CHANGES IN THE URBAN LANDSCAPE ARISING FROM SOCIAL DYNAMICS: CASE STUDY OF LARGO DE COIMBRA, OURO PRETO, MINAS GERAIS

ESTUDO DE CASO DO LARGO DE COIMBRA, OURO PRETO, MINAS GERAIS

Authors

  • Simone Fernandes Machado UFOP
  • Solano de Souza Braga UFOP
Keywords: Segregação territorial, Paisagem, Turismo, Dinâmica espacial

Abstract

Using historical images and photographs, the aim is to discuss the appropriation of public space and its different uses over time, through the human dynamics of the urban environment and its direct influence on the urban landscape. As a study area, Largo de Coimbra, in Ouro Preto, Minas Gerais, was selected. We are interested in knowing the activities carried out since 1853, with the aim of generating information that can contribute to the definition of public policies for the occupation of this space. The methodological aspects of the research included: bibliographical research, documentary survey on the history of the trained space. The analysis developed a qualitative approach, involving historical documents and photographic records, with the aim of identifying different types of users and activities involved. The study revealed that the occupation of the square has undergone several transformations and that, currently, it is predominantly aimed at meeting tourist demand through the informal trade of souvenirs.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Simone Fernandes Machado, UFOP

Turismóloga. Mestre em Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto.

References

ABIDIN, I. Z. et al. Characteristic of Attractive Square as Public Space: Putra square, Putrajaya. In: ANDEA, P.; KILYENI, S. Selected Topics in Energy, Environment, Sustainable Development and Landscaping. Romenia: Politehnica University of Timisoara, 2010. p. 338-343.

ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1999.

ANTONIL, André João (ANDREONI, Giovanni Antonio). Cultura e Opulência do Brasil por Suas Drogas e Minas. Lisboa: Oficina Real Deslandesiana, 1711, pp. 141 e 142 apud Histórias e outras Histórias. Disponível em: https://martaiansen.blogspot.com/2012/05/o-vestuariomasculino-nas-minas-gerais.html. Acesso em 15 de setembro de 2024.

ARAUJO, A. M. Imagem e educação uma linha histórica e dialógica entre elas. In: Anais do VI Congresso Nacional em Educação Grande: Realize Editora. em: https://editorarealize.com.br/artigo/visu alizar/60742. Acesso em 23 mar.2024.

BAREL FILHO, Ezequiel. Lúcio Costa em Ouro Preto: a invenção de uma "cidade barroca". Dissertação de Mestrado. Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2013.

BARTHES. Roland. A aventura semiológica. Lisboa: Edições 70. 1987b

BRITTO, F. D.; JACQUES, P. B. Corpocidade: A arte enquanto micro-resistência urbana. Fractal: Revista de Psicologia, v. 21, n. 2, p. 337–350, 2009.

CABRAL, Henrique Barbosa da Silva. Ouro Prêto. Belo Horizonte: [s.n.], 1969.

CALLAI, H.C. Ensino de geografia: práticas e textualizações do cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.

CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo/Belo Horizonte, Annablume/IEDS, 2009, p. 148.

CASTRO, C. A. T.; TAVARES, M. G. DA C. A patrimonialização como processo de produção social do espaço urbano: aspectos teóricos. Sociedade e Território, v. 28, n. 2, p. 117–135, 2016.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. 2001 “Por que a geografia do Turismo?”. In Gastal, S. (org). Turismo: 9 propostas para um saber -fazer. Porto Alegre: EDIPUC.

CMOP. Livro de registro de contratos e arrematações entre 1927-1959. Série contrato. Cx. 30. L05. Ouro preto: 1927-1959. Acervo do Arquivo Público Municipal de Ouro Preto.

CORIOLANO, L. N. M. T. (org). O turismo e a relação sociedade-natureza: realidades, conflitos e resistências. Fortaleza: EdUECE, 2007.

CORRÊA, R. L. Paisagem: algumas reflexões sobre sua natureza e conexões. Rio de Janeiro, Edições Makunaima, 2012.

CRUZ, R. C. A. Introdução à geografia do turismo. 2. ed. São Paulo: Roca,2003.

CRUZ, R. C. A. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000.

CRUZ, R. de C. A. As paisagens artificiais criadas pelo turismo. In: YÁZIGI, Eduardo (org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002.

CUNHA, R. D. A. Os Usos, Funções e Tratamentos das Áreas de Lazer da Área Central de Florianópolis 406 f. Florianópolis, 2002. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

DALMOLIN, Q.; Oliveira, R.. A influência da redundância da observação sobre a precisão dos parâmetros. Boletim de Ciências Geodésicas, 14(3), 2, 2008, p.95-315.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

FRANÇA, T. F. Do material ao intangível: Estudo e inventário do largo de Coimbra em Ouro Preto Preto MG. Arquitextos 244.05ano 21, set. 2020. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/21.244/7880. Acesso em setembro de 2024.

GABARDO, M. Paisagem urbana interpretada. In Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – ENEPEA (p. 1-14). Belo Horizonte: ENEPEA, 2004.

GARDNER, George. Viagens ao interior do Brasil: principalmente nas províncias do Norte e nos distritos do ouro e do diamante durante os anos de 1836-1841. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1975.

GASTAL, Susana de Araújo. Imagem, Paisagem e Turismo: A construção do olhar romântico. Pasos, El Sauzal, v. 11, n. 3, p. 123–133, 2013.

GIDDENS, A. Modernidade e identidade pessoal. Oeiras, Celta, 1997.

GLASS, R. Aspects of Change. London: MacGibbon & Kee, 1964.

GUIMARÃES, C. P., & CUNHA, R. A. A evolução da Praça Dois de Julho – Campo Grande modificando a paisagem em Salvador (BA). In Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – ENEPEA (p. 1-10). Belo Horizonte: ENEPEA, 2004.

HANSEN, R. S. El espacio público en el debate actual: una reflexión crítica sobre el urbanismo post-moderno. Eure, Santiago, v. 28, n. 84, 2002.

IPHAN. Ofício nº. 22, de Eduardo Tecles para Rodrigo M. F. de Andrade, em 18/12/1944. Belo Horizonte (grafia original).

JACQUES, P. B. Corpografias Urbanas. Vitruvius-Arquitextos, 2008. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.093/165 . Acesso em 15 fev. 2024.

JANSEN-VERBEKE, Myriam. Tourismificationof historical cities. Annals of tourism research, 25(3),1998. P. 739-742.

JESUS, E.L. Diferentes abordagens de agricultura não convencional: história e filosofia. In: AQUINO, A.M; ASSIS, R.L. Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005.p.21-48.

KOHLSDORF, M. E. A apreensão da forma da cidade (1. ed.). Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1996.

KOROSSY, Nathália. Turismo, território e espaço urbano: considerações sobre o processo de turistificação e urbanização turística. In: CASTILHO, Cláudio J. M. e SELVA, Vanice S. F. Turismo, políticas públicas e gestão dos ambientes construídos. Recife: Universitária, UFPE, 2012.

LEFÈBVRE, H. O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

LEITE, Rogerio Proença. Retradicionalização e gentrification. Em XXV Congresso ALAS: Asociación Latinoamericana de Sociología. Grupo de Trabajo:Consumos Culturales: practicas, mercados y políticas. Porto Alegre, 1-11. Mimeo, 2005.

LÉVY, Jacques; LUSSAULT, Michel. Dictionaire de la Géographie et de l ́Espace des Societés. Paris: Belin, 2003.

LIMA, S. M. S. A. A Mesma Praça, o Mesmo Banco, as Mesmas Flores, o Mesmo Jardim. Tudo é igual? Transformações no Espaço público: o caso da Praça Pedro II, em Teresina, Piauí. 149 f. Receife, 2001. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2001.

LOBODA, C. R., & De Angelis, B. L. Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência - Revista do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 1(1), 2005. P.125-139.

LOFLAND, L. H. A world of strangers: order and action in urban public space. Ilinois, Waveland. 1985.

MACEDO, S. S. Espaços livres. Paisagem e Ambiente: Ensaios, 7, 1995.p.15-56.

MAGALHÃES, A. O mercado. Tribuna de Ouro Preto, Ouro Preto, 28 out. 1945, p. 4 Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/767140/per767140_1945_00012.pdf.

MARX, M. Cidade Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1980.

MAUAD, A. M. Fotografia, história e memória: entre a preservação e a produção de novos sentidos. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47, p. 11-30, 2004.

MENDES, R.J. Feira livre e segurança alimentar: um estudo de caso de Santa Maria de Itabira. In: Theodoro, S.F; DUARTE, L.G; VIANA, J.N. (Orgs). Agroecologia: um novo caminho para a extensão rural sustentável. 1° ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.p. 117-133

MIRANDA. 2016, p. 51 apud ADELC. [Carta] 17 out. 2017, Ouro Preto [para] ASTONI, Z., Ouro Preto. 4f. Solicitação de abertura de processo para registro de patrimônio imaterial na categoria de Lugar.

MUSSI VAZ, M. J., & Santiago, A. A apropriação popular de espaços públicos. In Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – ENEPEA (p. 1-9). Belo Horizonte: ENEPEA, 2004.

NEIVA JÚNIOR, E. A imagem. São Paulo: Ática, 2002.

OLIVEIRA, L. A.; MASCARÓ, J. J. Análise da qualidade de vida urbana sob a ótica dos espaços públicos de lazer. Ambiente Construído, v. 7, n. 2, p. 56-69, 2007.Diposnível em; https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/3737 . Acesso em: 28 out. 2024.

ROBBA, F., & MACEDO, S. S. Praças brasileiras (2. ed.). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

ROLNIK, R. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1998.

RUSCHMANN, D. V. de M.; TOMELIN, C. A. (orgs.). Turismo, ensino e práticas interdisciplinares. Barueri: Manole, 2013.

SANTOS, S. R. dos. Paisagem solidária: indicadores de sustentabilidade urbana em área turística funcional do centro histórico de São Luís, Maranhão. 2015. 582f. (Doutorado em Gestão Urbana) –Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba.

SANTOS, M. A natureza do Espaço: Técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. São

SAUER, C. O. A morfologia da paisagem. In: Corrêa, R. L.; Hosendahl, Z. (Orgs.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1988.

SELVA, Vanice S. F. Turismo, políticas públicas e gestão dos ambientes construídos. Recife: Universitária, UFPE, 2012.

SEQUERA, J.; NOFRE, J. Shaken, not stirred: new debates on touristification and the limits of gentrification. City, v. 22, n. 5–6, 2 nov. 2018.

SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Belo Horizonte, Autêntica, 2006. p. 23-60.

SOUZA, J. E.; GIACOMONI, C. Análise documental como ferramenta para pesquisas em história da educação. Revista História da Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 55, p. 129-151, 2018.

VASCONCELLOS, D. A arte em Ouro Preto. Belo Horizonte, MG: Academia Mineira de Letras, 1934 (Trabalho original publicado em 1911)

VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. 1.ed.São Paulo: Studio Nobel/Fapesp, 2001. 376p.

Published

December 21, 2024

How to Cite

MACHADO, S. F.; DE SOUZA BRAGA, S. CHANGES IN THE URBAN LANDSCAPE ARISING FROM SOCIAL DYNAMICS: CASE STUDY OF LARGO DE COIMBRA, OURO PRETO, MINAS GERAIS: ESTUDO DE CASO DO LARGO DE COIMBRA, OURO PRETO, MINAS GERAIS. Architecture and Place Journal, Campina Grande, v. 2, n. 8, p. 64–81, 2024. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/4631. Acesso em: 22 dec. 2024.

Section

Artigos