ESSE CAMINHO

É APENAS UMA ESCOLHA

Resumo

Da estátua de Elis Regina na Orla do Guaíba até a Casa de Cultura Mário Quintana, há diversos caminhos que podem ser escolhidos todos os dias, em diferentes momentos. Olhar o Guaíba, o movimento das águas, de um barco e das pessoas com muitos sorrisos para um dia agradável de sol no inverno de Porto Alegre. Elis canta enquanto o tempo passa, é um belo horizonte, mas tenho que apertar o passo, caminho ao redor da Usina do Gasômetro com o vento frio ganhando força. Parei para fotos no Cais Embarcadero, encontrei mais sorrisos, cliques e sons do Guaíba, fugindo do sol quente, passei um bom tempo lá. Saí para a Avenida Presidente João Goulart, ir e vir intenso, mas o semáforo está verde para pedestres, atravesso, sigo adiante pela calçada da Praça Brigadeiro Sampaio com a calma das árvores, o canto dos pássaros, pessoas tomando chimarrão e crianças correndo de um lado e o barulho do trânsito da tarde do outro, além da visão do Cais Mauá e seu muro. Em vez de seguir na Avenida Mauá, escolho a Rua Siqueira Campos seguindo em frente e deixando o Muro da Mauá de lado, após algumas quadras, alguns cruzamentos, chego na Travessa Araújo Ribeiro e lá está a Casa de Cultura Mário Quintana, um encontro, uma arquitetura, uma arte, uma poesia, uma conversa, uma música, uma foto. Esse caminho, feito através do meu olhar, é apenas uma escolha para este ensaio fotográfico, com a intenção de captar imagens de diferentes lugares e a experiência sensorial desta escolha de um sábado à tarde.