AS INFLUÊNCIAS HEGELIANAS NO PENSAMENTO ORIENTALISTA DO IMPERADOR D. PEDRO II E O CONDE ARTHUR DE GOBINEAU

Autores

Palavras-chave: Oriente, Hegel, Zeitgeist, Pedro II, Joseph-Arthur Gobineau

Resumo

Entender as concepções de Zeitgeist e a organização das sociedades e os parâmetros estabelecidos por Hegel entre o Oriente e o Ocidente se afigura fundamental para compreender a mentalidade orientalista e imperialista do século XIX. O trabalho apresentado aqui é fruto de uma abordagem da minha dissertação de mestrado, onde não foi possível explorar mais sobre o tema, e tem como proposta principal analisar a influência desse hegelianismo predominante nos intelectuais oitocentistas e suas reverberações no que diz respeito ao Oriente, através do imperador Pedro II e o Conde de Gobineau. Através de análises e reflexões bibliográficas dos autores, propomos um debate sobre o contexto histórico e social no qual estavam envoltos, relacionando também com autores que trabalharam previamente com o tema, e dessa forma, a análise das fontes em si, ou seja, os relatos de viagem do imperador ao Oriente Médio em 1871 e 1876 e as obras de Gobineau sobre o Oriente e o Islã (1853-1869). Através de debates sobre seus contextos históricos, sociais e religiosos, discutiremos o conceito hegeliano de História e de Oriente e suas reverberações nas obras de Pedro II e Gobineau, bem como tecer críticas a essas noções reducionistas do Oriente e da teleologia histórica

Biografia do Autor

BARBARA RIBEIRO ARRUDA, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Graduada em Licenciatura em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Paraíba, Brasil. Mestre em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

JOSÉ OTÁVIO AGUIAR, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Professor adjunta III do curso de História / UFCG; Professora efetiva do PPGH/UFCG

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Publicado em

18 maio 2024

Seção

Artigos Correntes