ARBOVIROSES: A EXPERIÊNCIA DO PET NO 13º FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE INVERNO DA UFCG

Autores

  • Gerlane dos Santos Mello UFCG
  • Lucas Cavalcante Oliveira UFCG
  • Hadah Maria Dantas de Silva UFCG
  • Isabelle Cavalcanti Pergentino da Silva UFCG
  • Monique Dantas Targino UFCG
  • Clemilson Antonio da Silva UFCG

Palavras-chave:

Arboviroses, educação em saúde, prevenção, Aedes aegypti, PET, FUI

Resumo

As arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos, representam um dos maiores desafios à saúde pública no Brasil, especialmente a dengue, zika e chikungunya. A dengue, a mais prevalente, pode variar de formas leves a graves, como a dengue hemorrágica, que, se não tratada, pode ser fatal (BRASIL, 2021). A zika ganhou notoriedade durante o surto de 2015-2016, devido à sua associação com casos de microcefalia em recém-nascidos de mães infectadas (OMS, 2016). A chikungunya, embora não cause malformações congênitas, provoca dores articulares severas que podem perdurar por meses, comprometendo a qualidade de vida dos afetados (SILVA et al., 2017). Essas doenças compartilham o mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, e estudos epidemiológicos recentes apontam que a infestação desse mosquito continua a ser um grande problema, tanto nas áreas urbanas quanto rurais, agravado por fatores como a urbanização desordenada, a falta de saneamento básico e a adaptação do mosquito ao ambiente doméstico (LOUREIRO et al., 2020). Em 2024, o Brasil registrou mais de 1,4 milhão de casos de dengue e um aumento expressivo de casos de chikungunya em várias regiões do país, destacando a persistência e expansão das arboviroses (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2024). Esses dados reforçam a urgência na adoção de estratégias eficazes de controle e prevenção (BRAGA et al., 2018). No contexto das arboviroses, as ações de prevenção desempenham um papel central na redução da incidência dessas doenças. A educação em saúde assume uma importância fundamental, não apenas pela disseminação de informações, mas também pela promoção da conscientização e da mudança de comportamento da população. Medidas simples e eficazes, como a vedação correta de caixas d'água, a eliminação de focos de água parada e a limpeza regular de recipientes são essenciais para interromper o ciclo de vida do mosquito. De acordo com Souza et al. (2021), campanhas educativas adaptadas às características locais são imprescindíveis para atingir diversos grupos e garantir o sucesso das estratégias de prevenção. Essas iniciativas, além de promoverem o engajamento da comunidade, incentivam práticas que resultam na redução dos índices de infestação e, consequentemente, na diminuição dos casos de arboviroses. A participação ativa da população nas ações de prevenção é um fator determinante para o controle efetivo dessas doenças.
No cenário desafiador das arboviroses, iniciativas como a colaboração entre o Programa de Educação Tutorial (PET) e o 13º Festival Universitário de Inverno (FUI) representam oportunidades valiosas para o desenvolvimento de ações educativas que atendem às necessidades locais. Esses eventos proporcionam um espaço privilegiado para engajar a comunidade, promovendo ações educativas direcionadas ao controle da proliferação do mosquito. A interação entre a academia e a população local contribui para a disseminação de conhecimentos práticos e para a implementação de estratégias de controle mais eficazes. A partir dessas experiências, é possível construir uma rede de prevenção mais robusta, que envolva todos os atores da sociedade e fortaleça as ações de saúde pública no enfrentamento das arboviroses.

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Publicado

04-04-2025

Como Citar

MELLO, Gerlane dos Santos; OLIVEIRA, Lucas Cavalcante; SILVA, Hadah Maria Dantas de; SILVA, Isabelle Cavalcanti Pergentino da; TARGINO, Monique Dantas; SILVA, Clemilson Antonio da. ARBOVIROSES: A EXPERIÊNCIA DO PET NO 13º FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE INVERNO DA UFCG. Caderno Impacto em Extensão, Campina Grande, v. 6, n. 3, 2025. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/cite/article/view/6303. Acesso em: 7 jul. 2025.

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