TERRITORIALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA UBSF EZEQUIAS VENÂNCIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Beatriz Araújo Lima UFCG
  • Sthefany Santina Silva Santos UFCG
  • Rebeca Nayelle Bernardo da Silva UFCG
  • Lucas Kerllon Tavares de Pontes UFCG
  • Renata Inácio de Andrade Silva UFCG
  • Isis Giselle Medeiros da Costa UFCG
  • Luana Carla Santana Ribeiro UFCG
Palavras-chave: Territorialização, Saúde Mental, Visita Domiciliar, Profissionais de Saúde

Resumo

Introdução: A territorialização representa um importante e essencial instrumento para a organização dos processos de trabalho e práticas de saúde, considerando que as ações são implementadas sobre uma base territorial com delimitação espacial previamente definida, como destacam Monken e Barcellos [1]. Esse processo é fundamental para reconhecer os aspectos sociais, culturais, demográficos e políticos da comunidade de cada território atendido pela Unidade Básica de Saúde (UBS). A partir da territorialização é possível planejar, coordenar e executar ações de saúde mais assertivas e resolutivas voltadas à comunidade. As visitas domiciliares representam uma importante estratégia no campo da saúde, permitindo um cuidado mais próximo, humanizado e adaptado às necessidades de cada indivíduo. Essa prática possibilita que profissionais de saúde avaliem o ambiente familiar, identifiquem demandas específicas e implementem intervenções direcionadas, contribuindo para a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Além disso, as visitas são fundamentais para alcançar populações em situações de vulnerabilidade ou com dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Políticas públicas destacam a importância dessa abordagem no fortalecimento do vínculo entre os profissionais e os usuários, promovendo um cuidado integral e equitativo, conforme apontam Brasil, 2012 [2]; Oliveira et al., 2012 [3]; WHO, 2000 [4]. O diagnóstico situacional, conforme apontado por Silva, Koopmans e Daher [5], é uma ferramenta crucial para identificar problemas e embasar o planejamento estratégico situacional, possibilitando ações de saúde direcionadas e eficazes. Desse modo, este trabalho objetiva relatar a experiência de um Grupo de Aprendizagem Tutorial (GAT) do PET-Saúde do Centro de Educação e Saúde da UFCG, no processo de territorialização e diagnóstico situacional da UBSF Ezequias Venâncio da Fonseca. 

Downloads

Referências

MONKEN, M; BARCELLOS, C. Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n.3, p.898-906, mai-jun, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000300024. Acesso em: 4 jan. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Domiciliar. Volume 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf. Acesso em: 6 jan. 2025.

OLIVEIRA, M. A. et al. Visita domiciliar na atenção básica: percepção de trabalhadores da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 11, p. 3005-3012, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/pkf6wXT9c5ZFYn3V4jX5fGg/?format=pdf Acesso em: 4 Jan. 2025.

WHO (World Health Organization). Home-based long-term care: Report of a WHO Study Group. Geneva: WHO, 2000. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42343/WHO_TRS_898.pdf. Acesso em: 4 Jan. 2025.

DA SILVA, C. S. S. L.; KOOPMANS, F. F.; DAHER, D. V. O Diagnóstico Situacional como ferramenta para o planejamento de ações na Atenção Primária a Saúde. Revista Pró-UniverSUS, v. 7, n. 2, p. 30-33, 2016. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=O+Diagn%C3%B3stico+Situacional+como+ferramenta+para+o+planejamento+de+a%C3%A7%C3%B5es+na+Aten%C3%A7%C3%A3o+Prim%C3%A1ria+a+Sa%C3%BAde&btnG=#d=gs_qabs&t=1738253587366&u=%23p%3DwDBnWdq_6KEJ. Acesso em: 4 Jan. 2025.

SANTOS, K. O. B.; ARAÚJO, T. M. de; OLIVEIRA, N. F. de. Estrutura fatorial e consistência interna do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) em população urbana. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, p. 214-222, 2009. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Estrutura+fatorial+e+consist%C3%AAncia+interna+do+Self-Reporting+Questionnaire+%28SRQ-20%29+em+popula%C3%A7%C3%A3o+urbana&btnG=#d=gs_qabs&t=1738253896336&u=%23p%3DnLuW6g3cIGIJ. Acesso em: 4 Jan. 2025.

MORAES, R. S. M. de et al. Desigualdades sociais na prevalência de transtornos mentais comuns em adultos: um estudo de base populacional no Sul do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, p. 43-56, 2017. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=MORAES%2C+Ramona+Sant%27Ana+Maggi+de+et+al.+Desigualdades+sociais+na+preval%C3%AAncia+de+transtornos+mentais+comuns+em+adultos%3A+um+estudo+de+base+populacional+no+Sul+do+Brasil.+Revista+Brasileira+de+Epidemiologia+%2C+v.+20%2C+p.+43-56%2C+2017.&btnG=#d=gs_qabs&t=1738254176441&u=%23p%3DMA51eWoZleYJ. Acesso em: 4 jan. 2025.

CAMPOS, G. W. S; DOMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n. 2. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200016. Acesso em: 6 jan. 2025.

STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, 2002. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0252.pdf. Acesso em: 6 jan. 2025.

GAMA, C. A. P. et al. Os profissionais da Atenção Primária à Saúde diante das demandas de Saúde Mental: perspectivas e desafios. Interface (Botucatu), São Paulo, v. 25, e200438, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/interface.200438. Acesso em: 4 jan. 2025.

Downloads

Publicado em

4 de abril de 2025

Como Citar

LIMA, B.; SANTOS, S.; SILVA, R.; PONTES, L.; SILVA, R.; COSTA, I.; SANTANA RIBEIRO, L. C. TERRITORIALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA UBSF EZEQUIAS VENÂNCIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Caderno Impacto em Extensão, Campina Grande, v. 6, n. 3, 2025. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/cite/article/view/6293. Acesso em: 18 abr. 2025.

Seção

Valorização das trabalhadoras e futuras trabalhadoras no âmbito do SUS, saúde mental e as violências relacionadas ao trabalho na saúde

Categorias

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)