A CONCRETUDE DAS MULHERES INVISÍVEIS

A REPRESENTAÇÃO FEMININA NA OBRA A VIDA INVISÍVEL DE EURÍDICE GUSMÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.16429422

Palavras-chave:

Critica feminista, mulher, literatura

Resumo

O presente artigo objetiva analisar de forma crítica a obra A vida invisível de Eurídice Gusmão (2016) da escritora Martha Batalha, tomando como aporte teórico os estudos desenvolvidos a partir do movimento feminista e da consequente crítica feminista. Construindo relações entre a obra e as pesquisas bibliográficas, busca-se apontar algumas representações femininas apresentadas no livro, com um foco mais específico para a protagonista Eurídice Gusmão, levando em conta que estas estão imersas em uma crescente opressão causada por uma dominação masculina, presente na sociedade retratada, o Rio de janeiro dos anos 1940, que atribui à mulher espaços e papéis inferiores na sociedade. Ademais, serão observados os meios utilizados pelas personagens para compreender e, em alguns casos, se desvincular dessas relações cada qual com os instrumentos que possuem. Utilizando-se dos estudos de autoras como Cisne (2015), Zolin (2013) e Beauvoir (2009), entre outras, é possível constatar como as representações femininas nos meios literários fazem-se cada vez mais necessárias enquanto espaço de fala e reflexão e como essas representações podem traçar um fio de conexão com as relações desiguais propagadas em nossa sociedade.

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Referências

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Publicado

25-07-2025

Como Citar

BERTOLDO DE OLIVEIRA, Vitória Taísa. A CONCRETUDE DAS MULHERES INVISÍVEIS: A REPRESENTAÇÃO FEMININA NA OBRA A VIDA INVISÍVEL DE EURÍDICE GUSMÃO. Revista 15 de outubro, Campina Grande, p. 146–155, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.16429422. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4898. Acesso em: 5 dez. 2025.