POR UNA (NUEVA) CIUDAD CAPITAL DE BRASIL (1808-1824)
Resumen
En este artículo proponemos una reflexión sobre algunas de las propuestas, elaboradas entre 1808 y 1823, para trasladar la capital de Brasil – Virreinato, Reino e Imperio – de la ciudad de Río de Janeiro a un lugar que sirviera mejor a los intereses de las clases provinciales dominantes. Propuestas que impactarían incluso en la redacción de la Carta Constitucional de 1824, en la que no existe una definición de una ciudad concreta como capital del Imperio. Cuando Hipólito José da Costa y José Bonifácio de Andrada e Silva reflexionaron sobre el tema, fueron varias las experiencias urbanas que estuvieron a disposición de estos estudiosos para ser analizadas con el fin de proponer una solución específica para Brasil – Reino o Imperio. Y, a partir del modelo elegido, resultarían nuevas jerarquías y redes territoriales entre ciudades, nuevas representaciones de poder, nueva arquitectura de relaciones comerciales y fuentes de poder económico en todo el espacio estadounidense.
Descargas
Citas
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio. Lembranças e apontamentos do Governo Provisório da Província de São Paulo, para seus deputados. Elaborado para ser apresentado e defendido pelos deputados paulistas nas Cortes de Lisboa, publicado por ordem do Príncipe Regente D. Pedro. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1821.
_____. Memória de José Bonifácio apresentada à Assembléia Constituinte e Legislativa do Brasil pelo deputado França, lida na sessão de 9 de junho de 1823 mas não transcrita nos Anais. Em http://doc.brazilia.jor.br/Historia-Projetos/Bonifacio-1823-capital-interior.shtml. Acesso em 15 de outubro de 2024.
ARGAN, Giulio Carlo. L’Europe des capitales, 1600-1700, Paris, Skira. 1964.
BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1983.
BICALHO, Maria Fernanda. A cidade e o Império: o Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
_____. O Rio de Janeiro no século XVIII: a transferência da capital e a construção do território centro-sul da América portuguesa. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, Campinas, SP, v. 1, n. 1, p. 1–20, 2013. DOI: 10.20396/urbana.v1i1.8635108. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/view/8635108. Acesso em 15 de outubro de 2024.
_____. O Rio de Janeiro: uma capital entre dois impérios. Em rede http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4205238/4101467/palestra_maria_bicalho.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2024.
BOUCHERON, Patrick; MENJOT, Denis. La ville médiévale. PINOL, Jean-Luc (dir.). Histoire de l’Europe urbaine t. I, De l’antiquité au XVIIIème siècle, genèse des villes européennes. Paris, Editions du Seuil, Pinol, 2003, p. 285-594.
BUVALOVAS, Thais Helena dos Santos. O “Diário da minha Viagem para Filadélfia” Impressões de um ilustrado luso-brasileiro na América (1798-1799). (Dissertação). Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2007.
_____ Hipólito da Costa em Londres. Libertadores, Whigs e radicais no discurso político do Correio Braziliense (1808-1812). (Tese) Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2012.
CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro Setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
Correio Braziliense ou Armazém Literário (1808-1822). (CB) Ed fac-similar. Alberto Dines e Isabel Lustosa (eds.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado; Brasília: DF: Correio Brasiliense, 2000-2002.
CURTO, Diogo Ramada. D. Rodrigo de Sousa Coutinho e a Casa Literária do Arco do Cego. A Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801), Bicentenário, Lisboa, Biblioteca Nacional-Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, p. 15-49.
DOLHNIKOFF, Miriam. José Bonifácio. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
DOURADO, Mecenas. Hipólito da Costa e o Correio Brasiliense. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1957.
EHRENBERG, Ralph E. Mapping the Nation’s Capital: The Surveyor’s Office, 1791-1818. Quarterly Journal of the Library of Congress. v. 36, no. 3, Summer, 1979, p. 279-319.
JANCSÓ, István; PIMENTA, João Paulo. Peças de um mosaico: ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira. MOTA, Carlos Guilherme. Viagem incompleta. A Experiência Brasileira (1500-2000). Formação: Histórias. São Paulo: Senac, 2000, p. 127-176.
LE MAÎTRE, le sieur. La Métropolitée ou de l'Établissement des villes capitales, de leur utilité passive et active, de l'union de leurs parties, de leur anatomie, de leur commerce. Amsterdam: B. Boekholt, 1682.
LÉVY, Claude. Un plan d'aménagement du territoire au XVIIe siècle. La Métropolitée, d'Alexandre Le Maître. Population, 12e année, n°1, 1957, p. 103-114.
_____. Un urbaniste tombé dans l’oubli. Croissance démographique et urbanisation politiques de peuplement et aménagement du territoire; séminaire international de Rabat (15 - 17 mai 1990). Paris: Presses Univ. de France, 1993, p. 63-65.
LUSTOSA, Isabel. His Royal Highness e Mr. da Costa. Hipólito José da Costa e o Correio Braziliense. V. XXX, t. 1, Estudos. São Paulo, Imprensa Oficial, 2008.
LYRA, Maria de Lourdes Viana. A Utopia do Poderoso Império. Portugal e Brasil: Bastidores da Política. 1798- 1822. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.
MAXWELL, Kenneth. Chocolate, Piratas e outros Malandros. Ensaios Tropicais. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
MELLO MORAES, A. J. de. História da Trasladação da Corte Portuguesa para o Brasil em 1807 e 1808. Rio de Janeiro: E. Dupont, 1875.
MOTTA, Marly Silva da. Cabeça da nação, teatro do poder: a cidade capital como objeto de investigação histórica. Rio de Janeiro: CPDOC, 1993.
MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 1982 (1ª edição em inglês: 1961).
PAULA, Sérgio Goes de. Hipólito José da Costa e o Correio Braziliense ou Armazém Literário. COSTA, Hipólito José da. São Paulo: Ed. 34, 2001, p. 13-36.
SCHULTZ, Kirsten. Versalhes tropical: Império, Monarquia e Corte Real Portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Salvador, rainha destronada? (1763-1823). História (São Paulo) v.30, n.1, p. 174-188, jan/jun 2011.
VIDAL, Laurent. De Nova Lisboa a Brasília: a invenção de uma capital (séculos XIX-XX). Brasília: UnB, 2009.
_____. Capitais sonhadas, capitais abandonadas Considerações sobre a mobilidade das capitais nas Américas (séculos XVIII - XX). História (São Paulo) v.30, n.1, p. 3-36, jan/jun 2011.
ZELLER, Olivier. La ville moderne. PINOL, Jean-Luc (dir.). Histoire de l’Europe urbaine t. I, De l’antiquité au XVIIIème siècle, genèse des villes européennes. Paris, Editions du Seuil, Pinol, 2003, p. 595-860.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Luís Henrique Rechdan
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Atribución-No Comercial-SinDerivadas 4.0, que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
2. Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
3. Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) una vez finalizado el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo. trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto);
4. No se recomienda publicar y distribuir el artículo antes de su publicación, ya que esto puede interferir con su revisión ciega por pares.