Revista 15 de outubro https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o <p style="text-align: justify;">A Revista 15 de Outubro é o periódico do grupo PET-Letras da Universidade Federal de Campina Grande. Nossa proposta é ser um canal de divulgação científica para os estudos linguísticos e literários, quer seja da perspectiva teórica, quer seja da aplicada. </p> <p>Nosso periódico surge para dar continuidade ao Colóquio 15 de Outubro, evento organizado anteriormente pelo PET-Letras, e fundamentado na importância da divulgação da ciência pela difusão de pesquisas em artigos e em outras produções acadêmicas. A revista terá periodicidade de dois números anuais, recebendo artigos e relatos de pesquisa e de experiência, preferencialmente, produzidos por graduandos, graduados e professores da Educação Básica, em coautoria com doutores, mestres ou especialistas. Esse grupo prioritário se justifica em função dos espaços escassos para essa produção, além da pouca visibilidade dada à produção escrita desses sujeitos. As sessões serão divididas entre Artigos, Relatos de experiência e de Pesquisa em números de temática livre ou pré-definida; serão aceitos textos de pesquisas em andamento ou concluídas, além de artigos derivados de textos de trabalhos de conclusão de curso ou afins, desde que sejam inéditos e adequados ao escopo do periódico.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>Periodicidade</strong> - Semestral </p> <p style="text-align: justify;"><strong>e-ISSN</strong> - 2965-5633</p> <p style="text-align: justify;">A Revista 15 de Outubro é publicada pela </p> <p style="text-align: justify;">EDITORA EDUFCG |PROPEX</p> <p style="text-align: justify;">Rua Aprigio Veloso, 882 - Bairro Universitário</p> <p style="text-align: justify;">Bloco AL | Sala 01 |Centro de Extensão</p> <p style="text-align: justify;">Campina Grande - Paraíba </p> <p style="text-align: justify;">CEP : 58.429-900</p> pt-BR pet.letras@setor.ufcg.edu.br (PET-Letras) pet.letras@setor.ufcg.edu.br (PET-Letras) Tue, 15 Oct 2024 00:00:00 -0300 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 CAMÕES COM DENDÊ E CUSCUZ https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4556 <p>O dossiê <strong>Camões com Dendê e Cuscuz: descrição e ensino do português brasileiro contemporâneo </strong>publicado neste número da <em>Revista 15 de Outubro</em> resulta da disciplina&nbsp; eletiva TEL - Estudos do Português Falado, ministrada para o curso de Licenciatura em Letras - Português do Centro de Humanidades, da Universidade Federal de Campina Grande. Este dossiê surge como fruto do trabalho final realizado nessa disciplina. Os artigos aqui reunidos tematizam os aspectos sincrônicos de nossa língua que mais chamaram atenção dos discentes, enquanto objetos de pesquisa e de ensino, quais sejam: pronome sujeito-objeto, vocalismo, dupla negação e apagamento de consoante pós vocálica em verbos no infinitivo.&nbsp;</p> Denise Lino de Araújo, Beatriz Farias Almeida © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4556 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 O FENÔMENO DOS PRONOMES SUJEITO-OBJETO NA MÚSICA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3088 <p>Até os dias de hoje, é comum nos depararmos com falantes nativos repetindo frases como “português é uma língua muito difícil” ou que “não sabem falar português”, isso se dá, sobretudo, pelo fato do português que estudamos na escola e vemos nas gramáticas não ser o português brasileiro que, de fato, utilizamos. Marcos Bagno é um dos maiores defensores de um estudo da língua portuguesa pautado em nosso Português Brasileiro culto, e em seu livro <em>Português ou Brasileiro: um convite à pesquisa</em> (2004), descreve várias tendências e traços que particularizam o nosso português, colocando-o no patamar de variante autônoma, já tão distinta do português europeu. Entre estes, está o fenômeno dos pronomes sujeito-objeto, descrito no capítulo<em> Deixa eu dizer que te amo: Os pronomes sujeito-objeto</em>, e principal motivação e base teórica desta pesquisa. Posto isto, o presente trabalho tem como objetivo, utilizando como corpus quatro músicas brasileiras lançadas pós anos 2000, explorar e analisar a ocorrência de tal fenômeno na música brasileira contemporânea, comprovando sua relevância como traço particularizante do Português Brasileiro. Para além disso, pretendemos, ainda, explorar possibilidades de trabalho com este fenômeno na Educação Básica. Com a análise do <em>corpus</em>, chegamos a conclusões muito próximas às propostas por Bagno, em especial a respeito da predominância dos pronomes de caso reto no português falado e na tendência geral — tanto na fala quanto na escrita — de pôr o sujeito em destaque e apagar o objeto. Por fim, apresentamos uma proposta de abordagem dos pronomes sujeito-objeto em sala de aula a partir de uma das músicas do <em>corpus</em>, que poderá servir, assim, como modelo para que outros docentes possam perpetuar o trabalho com tal fenômeno na Educação Básica.</p> Francyelle Loiola Ramos, Denise Lino de Ara´újo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3088 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 O USO DE PRONOMES SUJEITO-OBJETO ENQUANTO TENDÊNCIA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3211 <p>Este trabalho objetiva analisar, em músicas brasileiras e comentários em seus videoclipes no <em>YouTube</em>, o uso de pronomes sujeito-objeto enquanto tendência do Português Brasileiro (PB) em construções com o verbo “deixar” seguido de Infinitivo, assim como apresentar uma proposta de ensino relacionada a tal tema. Para tanto, estabeleceu-se um paralelo entre pressupostos teóricos da Gramática Tradicional e da Sociolinguística, os quais subsidiaram a análise das músicas <em>Deixa eu amar você</em> (Fernando e Sorocaba, 2023), <em>Deixa ela saber</em> (Henrique e Juliano, 2016) e <em>Deixa ele sofrer</em> (Anitta, 2015), assim como de três comentários em seus videoclipes do <em>YouTube</em>. Metodologicamente, quantos aos fins, meios e abordagem, a presente pesquisa classifica-se como descritivo-explicativa, documental e qualitativa. De maneira geral, constatou-se que, nesse contexto, o emprego de pronomes sujeito-objeto em construções com o verbo “deixar” seguido de Infinitivo configura uma preferência de uso entre os cantores das músicas brasileiras contempladas e seu respectivo público-alvo. Além disso, percebeu-se que, embora a norma-padrão a conceba como um erro passível de agramaticalidade por fugir às prescrições gramaticais, tal característica, ao contrário, reflete uma regra própria do PB, dotada de igual funcionalidade, principalmente, quando é atestada sua efetividade de comunicação em contextos reais de uso da língua.</p> David Naamã Melo de Figueiredo, João Marcos de Sousa Rodrigues © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3211 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 “DEIXA-ME CANTAR” OU “DEIXA EU CANTAR”: A APARIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO-OBJETO NA MÚSICA BRASILEIRA https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3222 <p>O uso da língua escrita ou falada é uma atividade constitutiva da rotina de grande parte dos brasileiros, em especial aquela reconhecida como decorrente de variedades linguísticas da fala que tangenciam a prescrição gramatical. Este estudo tem como objetivo analisar a aparição dos pronomes sujeito-objeto na música brasileira, com um corpus composto por cinco músicas. A partir de pesquisa bibliográfica e situada no campo da Sociolinguística e Linguística Aplicada, este estudo tem como subsídios teóricos pesquisas sobre variedades linguísticas (Bagno, 2004), variação e mudança linguística (Labov, 2008) e gramática descritiva (Bechara, 2019; Rocha Lima, 2011). A pesquisa demonstra que, apesar de serem considerados erros pela gramática normativa, esses usos são comuns e recorrentes na fala cotidiana, inclusive entre os falantes mais escolarizados. Conclui-se que a presença dos pronomes sujeito-objeto na música reflete a prática linguística real dos falantes brasileiros, desafiando as normas gramaticais tradicionais e demonstrando a vitalidade e a pertinência dessas formas no português contemporâneo.</p> Breno Silva Andrade, Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3222 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 DANÇA DOS PRONOMES: UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A PRÁTICA LINGUÍSTICA DA PRONOMINALIZAÇÃO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3212 <p><span style="font-weight: 400;">O estudo investiga a pronominalização na Língua Portuguesa, focando na discrepância entre as normas gramaticais tradicionais e o uso real no português brasileiro, especialmente em letras de músicas. O objetivo é comparar como as regras de pronominalização, descritas por Bechara (2019), são aplicadas na prática, observando a prevalência da próclise em contraste com a ênclise. A metodologia envolve a análise das regras gramaticais referentes à pronominalização conforme Bechara e a observação de exemplos extraídos de músicas brasileiras. Os resultados indicam que, enquanto a gramática tradicional de Bechara favorece a ênclise, o uso real nas músicas brasileiras tende a preferir a próclise. Esta constatação sugere uma adaptação das normas gramaticais ao uso cotidiano da língua. A conclusão destaca a importância de integrar a prática real ao ensino da pronominalização para refletir melhor o português brasileiro contemporâneo.</span></p> Nathália Gabriely do Nascimento Silva, Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3212 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 DUPLA NEGAÇÃO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO: BREVE APRESENTAÇÃO E PROPOSTA DE ENSINO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3248 <p>Este trabalho tem por objetivo apresentar o fenômeno da dupla negação no Português Brasileiro. Para isso, refletimos sobre o percurso do Português brasileiro, elencando algumas características até chegar ao nosso objeto de análise: a dupla negação. Na sequência, apresentamos análises de ocorrências da dupla negação recolhidas em mídias sociais, –Whatsapp, Instagram e X (antigo Twitter). Com base nos dados, chegamos à conclusão que a dupla negação é um fato linguístico recorrente no cotidiano e, por isso, há necessidade de trabalhar esse conteúdo em sala de aula, para estimular uma consciência linguística dos alunos. Assim, apresentamos uma proposta de atividade direcionada para análise deste fato linguístico, cujo objetivo é conduzir os alunos à reflexão sobre modalidades oral e escrita da língua, destacando que cada uma, ao seu modo, demonstram as inovações linguísticas que se manifestam no cotidiano.</p> Maria Fernanda dos Santos Araújo, Bianca Bastos da Cunha, Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3248 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 VOCALISMO EM MEMES BRASILEIROS: CONTRASTE ENTRE A DESCRIÇÃO NORMATIVA E O USO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3213 <p>Este trabalho objetiva apontar o fenômeno do vocalismo como uma característica do português brasileiro, observando sua ocorrência em <em>memes</em>. Para isso, observa-se esse fenômeno a partir da descrição gramatical normativa e para contrastá-lo com situações de uso, especificamente em <em>memes.</em> Embasamo-nos nos estudos em Bechara (1997) sobre a abordagem com a prescrição normativa acerca deste assunto e em Castro (2022) acerca destas tendências do português brasileiro. Trata-se de um estudo documental, cujo <em>corpus</em> é composto de 5 <em>memes</em>, 4 deles foram coletados no <em>Twitter</em> e 1 no <em>Facebook</em>. Os resultados indicam o acréscimo da vogal i, alterando a grafia original de palavras nos <em>memes</em> através da eliminação dos encontros consonantais (tm, pn, bs, bj, ps), ilustrando tipicamente a fala dos brasileiros que se opõe à normatividade gramatical. Com base na análise dos dados, refletimos sobre a apresentação do tema no ensino médio, a partir de proposta didática, que visa levar o estudante a refletir sobre uma explicação para este uso que deve ser observado em suas particularidades de modo a desconstruir a noção equivocada de “erro”.</p> Marta Lídia Linhares Pereira, Jaíne Gomes dos Santos , Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3213 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 APAGAMENTO DA CONSOANTE PÓS-VOCÁLICA /R/ EM VERBOS NO INFINITIVO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3218 <p>Estudos sobre a variação linguística no processo de aprendizagem focados na compreensão das regras gramaticais são recorrentes nos estudos linguísticos, mas muito raros em sala de aula. Nesse ambiente, frequentemente são identificados altos déficits na leitura e na escrita dos alunos resultantes das distorções entre som-letra, devido às diferenças entre a norma padrão e a variação da comunidade de fala dos alunos. Nosso objetivo neste artigo, é analisar o apagamento, em posição de coda, da consoante pós-vocálica /r/ no falar do pernambucano. A compreensão adotada é que essas variações são resultantes de processos fonológicos explicados por meio de regras de uso da variante padrão que os caracterizam e através dos estudos fonéticos. O corpus utilizado é composto por entrevistas realizadas pelo repórter “Jota Junior” em Pernambuco e divulgadas no canal TV Guararapes Oficial. A análise dos dados foi orientada à luz dos estudos de Orlandi (2005), Leite e Callou (2002), Lemle (1995), Labov (2008 [1972]); Gnerre (1985); Couto (1991), entre outros. A análise das entrevistas indicou que há uma contraposição entre a regra gramatical estabelecida e a prática linguística observada na fala pernambucana, pois a regra gramatical prescreve a pronúncia da desinência “-r” para que os verbos sejam classificados como infinitivos e a realidade linguística demonstra uma variação fonética na qual essa desinência pode ser omitida na fala cotidiana sem comprometer a compreensão entre os falantes. E, como conclusão da análise, e aporte para os professores e pesquisadores de língua, foi indicado uma proposta de atividade que exemplifique uma prática de ensino pautada no olhar para a variação linguística do aluno que realiza o apagamento do /r/ em coda silábica e que reflete essa relação som-letra na escrita.</p> Josefa Silva Arruda Neta, Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3218 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 APRESENTAÇÃO DE VOCABULÁRIO NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA: CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ANYTIME! ALWAYS READY FOR EDUCATION https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/2194 <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem como objetivo classificar as atividades de apresentação de vocabulário presentes na seção específica do livro didático </span><em><span style="font-weight: 400;">Anytime! Always Ready for Education</span></em><span style="font-weight: 400;">. Com base nas reflexões sobre estratégias de ensino de vocabulário (</span><span style="font-weight: 400;">GATTOLIN, 1998; BEZERRA, 1999; LEFFA, 2000; THORNBURY, 2002; LEWIS, 1997)</span><span style="font-weight: 400;">, nos conceitos levantados acerca do léxico (ANTUNES, 2012; KRIEGER, 2014; RIO-TORTO, 2006), que ratificam a importância do desenvolvimento da competência lexical; nas considerações sobre o papel do livro didático e o ensino de língua inglesa, realiza-se a tipificação das atividades como forma de verificar a existência de sistematização e variedade dos exercícios propostos. Por meio da análise de dados, percebe-se que a apresentação de vocabulário está diretamente relacionada às práticas seguintes, como de leitura e escrita, como forma de preparação. Pode-se perceber que as atividades de correspondência e de criação de frases ou textos foram predominantes, seguindo sempre o mesmo modelo, e , por isso, reforçamos a necessidade de explorar o vocabulário de forma mais diversa de forma que ofereça aos estudantes diferentes meios de contato inicial com as palavras e contextos significativos que promovam o exercício das habilidades de leitura, escuta, escrita e fala de forma prazerosa e reflexiva.&nbsp;</span></p> Larissa Evelyn Santos Oliveira, José Herbertt Neves Florencio © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/2194 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE LULA PELA FOLHA DE SÃO PAULO A PARTIR DOS POSICIONAMENTOS PRESIDENCIAS SOBRE O CONFLITO ISRAELO-PALESTINO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/2195 <p>O engajamento de Lula com a questão da Palestina é uma realidade que se apresenta desde o seu primeiro mandato, permeando todos os demais. Ele pode ser explicado pelo ponto de vista de um esforço de exposição internacional, visando certo protagonismo como país emergente, mas também por um alinhamento ideológico aos valores defendidos pela esquerda, como justiça social, liberdade e emancipação. Contudo, com o acirramento do conflito israelo-palestino, no dia 7 de outubro de 2023, os posicionamentos do presidente Lula passaram a ganhar maior atenção da imprensa nacional e internacional. Diante disso, nosso principal objetivo é analisar como a imagem do presidente Lula é construída por um desses jornais de grande circulação no Brasil, a Folha de São Paulo, em relação aos seus discursos sobre o conflito. Para alcançar tal intento, selecionamos duas notícias publicadas no mês de outubro de 2023 e tomamos como base teórica alguns conceitos advindos da análise do discurso (MAINGUENEAU, 2008; 2013; FOUCAULT, 1999; 2008; POSSENTI, 2009; 2023).</p> Maria Eduarda dos Santos Silva, Gabriel Santana © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/2195 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 O LIRISMO AUTOBIOGRÁFICO E A PERFEIÇÃO RÍTMICA EM GONÇALVES DIAS https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4628 <p>Palestra proferida no dia 10 de novembro de 2023, no curso de letras da UFCG, marcando os 200 anos de nascimento do poeta Gonçalves Dias.</p> João Trindade © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4628 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 O FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO E AS NOVAS FRONTEIRAS DO ENSINO https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4557 <p>A entrevista a seguir é fruto da disciplina eletiva Estudos do Português Falado, ministrada no período 2023.2, para os discentes do curso de Licenciatura em Letras Português do Centro de Humanidades, da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba. O trabalho final deste componente curricular envolveu a turma em um processo de formulação, roteirização, realização e rextualização de uma entrevista. Este último realizado pelos envolvidos com o auxílio da inteligência artificial<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a> para a transcrição e reorganização das falas.</p> <p>Este trabalho é resultado de uma imersão inicial no tema o<em> Português falado no Brasil</em>. Durante esse processo, encontramo-nos com diversas obras do linguista e professor pesquisador Marcos Bagno<a href="#_ftn2" name="_ftnref2"><sup>[2]</sup></a>, da Universidade de Brasília (UNB), que gentilmente aceitou participar de uma entrevista via <em>Google Meet<a href="#_ftn3" name="_ftnref3"><sup><strong>[3]</strong></sup></a></em>.&nbsp; Considerando sua relevância como um dos principais linguistas brasileiros da atualidade, dispensamos a apresentação de seu perfil, entretanto, sugerimos ao leitor que consulte o currículo Lattes do entrevistado, indicado no rodapé.</p> <p>Pedimos aos leitores que compreendam este texto como uma síntese de aprendizados que lança questões pertinentes à formação de professores de Língua Portuguesa. Tendo essa perspectiva em vista, organizamos o conteúdo em três blocos, a saber: (1) Pontos de contato e diferenças entre o Português Brasileiro e o Português Europeu; (2) Características específicas do Português Brasileiro; e, (3) Reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a> Foram usados os seguintes recursos de IA para transcrição: Transkriptor. A primeira versão da retextualização foi feita com auxílio do auxílio do ChatGPT. A versão final, a correção linguística e ordem das perguntas é de responsabilidade das organizadoras.</p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2"><sup>[2]</sup></a> Lattes: <a href="http://lattes.cnpq.br/9975840620597737">http://lattes.cnpq.br/9975840620597737</a>.</p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3"><sup>[3]</sup></a> Entrevista concedida em 06/05/2024.</p> Amanda Lopes Bezerra, Beatriz Farias Almeida , Denise Lino de Araújo © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4557 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300 RESENHA DA OBRA LATIM EM PÓ DE CAETANO GALINDO (2022) https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3206 <p><span style="font-weight: 400;">O português é considerado hoje a quarta língua mais falada no mundo. Trata-se, pois, de um idioma presente nos mais diversos países, em razão, sobretudo, da colonização. Neste sentido, destaca-se o Brasil como seu principal representante no que diz respeito ao contingente expressivo de falantes. Mas de onde surgiu a língua que falamos? Como é possível que um país com proporções continentais seja capaz de falar, quase que uniformemente, uma mesma língua? É possível que essa comunicação ocorra de maneira padronizada? Essas e outras questões são respondidas no livro </span><em><span style="font-weight: 400;">Latim em pó </span></em><span style="font-weight: 400;">(2022), de autoria de Caetano Galindo. Com uma linguagem prosaica, Galindo revisita todas as etapas históricas da formação do português enquanto língua românica, iniciando pela família indo-europeia e desembocando nas influências das línguas africanas trazidas no período de colonização. Busca, com isso, elucidar todos os processos e mudanças que culminaram na variedade brasileira da Língua Portuguesa. Organiza-se, assim, em vinte capítulos, obedecendo um padrão historicamente linear, traçado com a finalidade de descrever as principais características e contribuições de cada recorte espaço-temporal até os dias atuais.</span></p> Beatriz Farias Almeida, Francyelle Ramos, Gabriel Rodrigues de Lucena © 2024 Revista 15 de outubro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/3206 Fri, 08 Nov 2024 00:00:00 -0300