ALTERNATIVAS PARA CARACTERIZAÇÃO DE CAMPINA GRANDE COMO CIDADE PROMOTORA DO TURISMO

Resumo

A inclusão do turismo como alternativa de desenvolvimento tem provocado mudanças significativas na promoção da integração territorial, ao reforçar a estruturação de redes entre os municípios, de forma a promover a dispersão de turistas no processo de reestruturação socioespacial, ao reafirmar os centros urbanos tradicionais como principais espaços do sistema proposto. Dessa forma, apesar de promover a formação de uma rede de desenvolvimento a partir de investimentos nas funções turísticas de espaços turísticos (reais ou potenciais), a estruturação urbana decorrente da difusão dessa atividade continua sendo limitada ao priorizar espaços tradicionalmente selecionados como centrais, colocando em posição desfavorável a eficiência da formação de uma rede de desenvolvimento. O sistema turístico e a rede onde estes se encontram situados são, portanto, produtos da relação entre os polos de atração e os espaços satélites, cujos atrativos passam a dar sentido ao espaço turístico, contribuindo para a criação de espaços hierárquicos para o desenvolvimento do turismo. Esta situação corresponde bem ao contexto de Campina Grande que, em detrimento de ser a segunda cidade mais importante do Estado da Paraíba, ser bem ranqueada no mapa do turismo do Brasil e possuir potenciais atrativos turísticos materiais e imateriais, a cidade não consegue consolidar-se como cidade promotora do turismo. Portanto, o presente artigo consiste em apresentar resultados da pesquisa de iniciação científica que buscou identificar os critérios de ranqueamento dos municípios no Mapa do Turismo no Brasil, identificar que atrativos existentes ou potenciais em Campina Grande podem ter suas funções aperfeiçoadas e propor alternativas para melhoria de Campina Grande no ranking do Mapa do Turismo no Brasil.