FORMAÇÃO DE LEITORES A PARTIR DE FAKE NEWS – E AGORA PROFESSOR (A)? (ANO II)

Autores

  • Ana Irís Alves Santos UFCG
  • Williany Miranda da Silva UFCG

Palavras-chave:

Práticas de leitura, Fake News, Formação docente.

Resumo

Nos últimos tempos, para o estudo do gênero Notícia em aulas de leitura, fez-se indispensável a utilização de procedimentos didáticos relacionados a modos demasiadamente investigativos de interpretação de textos. Desse modo, esta pesquisa tem por objetivo geral, a partir da análise de enunciados elaborados por professores da educação básica, refletir sobre práticas de leitura produzidas mediante a um vídeo com fake News disseminado em redes sociais digitais. Para isso, apoiamo-nos, principalmente, nos seguintes eixos teóricos: classificação da tipologia de perguntas em função das operações cognitivas, discursivas e sociais (MARCUSCHI, 2005 e MENEGASSI, 2010). Bem como, a leitura como processo discursivo-digital (CORACINI, 2005). Para atingirmos o objetivo do presente estudo, percorremos um caminho cuja investigação é de caráter netnográfico, tendo em vista que não só coletamos as notícias em ambiente virtual, mas também exploramos tal espaço. Como também, é de natureza descritivo-interpretativista dos dados. Nesse sentido, a FN analisada e tomada como aporte para produção de questões de leitura, foi publicada originalmente na plataforma de vídeos YOUTUBE. A mesma contribuiu no surgimento de opiniões contrárias à aplicação dos imunizantes contra a COVID-19. Ao identificarmos as características que propiciaram a disseminação, submetemos o vídeo aos docentes em atuação. Para análise, os dados gerados foram separados em três categorias, ambas discutem sobre práticas de leitura com questões objetivas, inferências e propostas sem comandos pré-definidos. Com elas, observamos a predominância da tipologia objetiva, logo, o leitor é direcionado a identificar termos ditos pela enunciadora. Diante disso, atinge somente o nível explícito da leitura.

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Publicado

2024-12-22