AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE FEIJÃO (PHASEOLUS VULGARIS L.) DAS VARIEDADES ‘FEPAGRO 26‘ E ‘CAUPI’ COMO BIOINDICADORAS DO OZÔNIO.
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a reação de cultivares de feijão das variedades “Fepagro 26‟ e “Caupi‟ quando expostas ao Ozônio produzido pelas emissões veicular no estacionamento do Campus de Pombal. Foram expostas 10 mudas da cultura “Caupi” no estacionamento, 5 em área aberta (distante de vias de veículos) e 5 na área coberta por sombrite. Foram analisadas as reações das plantas no período de 60 dias, e semanalmente foram realizadas medições da altura, diâmetro da copa e do caule, a quantificação das folhas e das folhas com necrose. O efeito nas folhas foi obtido pelo Cálculo do Índice de Injúria Foliar, proposto por Chappelka et al. (1997), ajustado por El-Khatib (2003) e Furlan et al. (2007). Durante o estudo, verificou-se que as cultivares de feijão ‟Caupi‟ expostas, apresentaram injurias logo nas primeiras semanas, com 5 semanas de exposição apresentaram um atraso no seu desenvolvimento, alteração na sua coloração e quedas de folhas. Já as plantas que permaneceram na área coberta por sombrite, não apresentaram quaisquer injúrias foliares, apresentando um ótimo desenvolvimento. As cultivares do “Fepagro 26‟ apresentaram problemas fisiológicos e os fornecedores afirmaram que não teriam possibilidade de fornecer outras sementes. Esta condição afetou diretamente a capacidade de germinação, impossibilitando o cultivo da espécie na pesquisa. Contudo, em trabalhos anteriores das autoras Nogueira e Ferreira (2022) com a variedade Fepagro 26, comprovaram seu potencial como espécie bioindicadora. Portanto, a pesquisa certifica o potencial das espécies de feijão como ferramentas valiosas para monitormento da qualidade do ar.