MEDO E ANSIEDADE DOS PACIENTES NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA CLÍNICA ESCOLA DE ODONTOLOGIA.
Resumo
A rotina de atendimento odontológico é marcada por diversos fatores, destacando-se o medo e a ansiedade dos pacientes. Objetivou-se averiguar o medo e a ansiedade frente ao atendimento odontológico na clínica escola de odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, Patos/PB. Realizou-se um estudo observacional, quantitativo, analítico, transversal, com amostra por conveniência. Foram aplicados questionários, para a investigação do medo (Escala de medo de Gatchel) e ansiedade (MDAS) e um questionário sociodemográfico. Os dados foram avaliados através do Statistical Package for Social Sciences e utilizadas técnicas de estatística descritiva e inferencial bivariada. Dos entrevistados, 63,3% eram do sexo feminino, a maioria (53,8%) com faixa etária de 18 a 40 anos, com renda mensal de 1 a 2 salários-mínimos (84,1%) e 56,1% com ensino médio completo. Em relação ao comportamento frente aos cuidados odontológicos, 72,7% nunca evitaram tratamento e 90,2% nunca faltaram consultas. Os pacientes sentiam-se relaxados diante das situações: 63,6% em ir ao dentista; 66,7% enquanto aguardavam na sala de espera; 56,8% com o uso do “motor odontológico”; 63,6% ao realizarem raspagem nos dentes; e 54,5% em relação à anestesia. A maioria negou sentir medo do tratamento odontológico (51,5%). Verificou-se associação estatisticamente significativa (p=0,049) entre o medo e a faixa etária. A busca pelo atendimento odontológico é maior entre o sexo feminino e diante dos procedimentos a maioria dos pacientes sentem-se relaxados. Mesmo diante desses achados são necessárias estratégias de acolhimento e orientações voltadas para os pacientes, provendo assim conforto e segurança ao atendimento ofertado.