IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS E DA PRESSÃO ARTERIAL EM CÃES OBESOS

Autores

  • Mariana Lima Duarte UFCG
  • Rosangela Maria Nunes da Silva UFCG
Palavras-chave: Gordura subcutânea, Pressão arterial sistólica, Manejo alimentar

Resumo

Objetivou-se identificar e avaliar alterações eletrocardiográficas e na pressão arterial de cães obesos atendidos no Hospital Veterinário Universitário Prof. Dr. Ivon Macedo Tabosa da UFCG, Campus de Patos-PB. Selecionou-se 18 cães adultos, sem predileção racial, distribuídos de forma igualitária (n=9) em Grupo Controle (GC) e Grupo Obeso (GO). Os animais foram identificados pela mensuração da gordura subcutânea por meio da morfometria (paquímetro digital), cujos números visualizados determinariam indivíduos não obesos e obesos. Para avaliação do escore corporal, utilizou-se Tabela (Rodrigues, 2011). Os cães foram submetidos à anamnese (idade, raça, sexo, peso, porte, tipo e fornecimento de dieta e se era castrado ou inteiro) e avaliação dos parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca; FC), aferição da pressão arterial (sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD)) e exames eletrocardiográficos. Os dados numéricos das variáveis foram analisados pelo Teste Fisher seguido do teste T não pareado (p<0,05). Observou-se que cães do GO, de médio e grande porte, com faixa etária de sete anos apresentou maior acúmulo de gordura subcutânea se comparado aos do GC justificado pela menor taxa metabólica basal. Raças pré-dispostas ao sobrepeso, fêmeas castradas e erros no manejo alimentar dos cães do GO resultaram em médias superiores aos do GC. Cães do GO não registraram influências da gordura sobre a FC, PAS, PAM, PAD e variáveis eletrocardiográficas (Pms; PmV; QRSms; RmV; PRms). Conclui-se que, em cães obesos, nas condições experimentais, não há influências da deposição de gordura subcutânea sobre as funções cardiovasculares relativas a frequência cardíaca e as variáveis pressóricas e eletrocardiográficas.

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Publicado em

dezembro 22, 2024

Seção

Resumos