DIAGNÓSTICO MICROCLIMÁTICO DE CAMPINA GRANDE: O CAMPO TERMOHIGROMÉTRICO E O (DES)CONFORTO TÉRMICO

Resumo

O elevado crescimento urbano apresentado nas metrópoles brasileiras nos últimos anos vem trazendo consequências negativas para o meio ambiente, neste contexto, observa-se que a o processo de urbanização altera o comportamento do clima nas cidades. De acordo com Almeida Junior (2005) os padrões de temperatura, ventos, umidade e pluviosidade mudam de acordo com a posição geográfica da cidade e da distribuição dos seus elementos urbanísticos. Os mecanismos para entender esta relação estão inseridos na climatologia urbana, devendo ser observada de uma forma sistêmica dentro de sua área de estudo. É à esta concepção inicial que se pautaram nossos esforços no intuito de analisar e diagnosticar a presença de características que somente se fariam comum ao olhar científico caso dada as condições cotidianas para tal aparecimento. Nesse sentido, para o quadrimestre de junho, julho, agosto e setembro, a cidade de Campina Grande não apresentou dados que expusessem uma situação de desconforto térmico para nenhuma das três zonas qualificadas para o estudo, e nem para os parâmetros das metodologias utilizadas. As maiores temperaturas foram sempre em dias isolados, não interferindo na temperatura amena que a cidade obteve durante o período.