A IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS NAS ESCOLAS NO CAMPO E A REPERCUSSÃO NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Resumo
A presente pesquisa se vincula ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação do Campo, Formação de Professores e Prática Pedagógica – Nupeforp e visou analisar a contribuição da implantação de tecnologias sociais nas escolas do campo para ressignificar o currículo escolar. Tivemos como pergunta central da pesquisa a seguinte indagação: até que ponto as tecnologias sociais utilizadas nas escolas contribuem para uma contextualização do currículo? Esta questão se articulou com outras para uma melhor compreensão do objeto: como as tecnologias sociais chegaram nas escolas? Como se deu a implementação e acompanhamento? Quais suas contribuições para uma mudança no currículo da escola? Nosso objetivo geral foi analisar quais as tecnologias sociais são desenvolvidas nas escolas e o modo que se inserem no currículo escolar, numa perspectiva de contextualização da Educação. Para tanto, tivemos como objetivos específicos: mapear quais as tecnologias sociais estão presentes nas escolas; identificar como as tecnologias sociais foram implantadas nas escolas e como se dá seu acompanhamento como práticas educativas; relacionar a tecnologia com os conteúdos curriculares trabalhados em sala de aula para facilitar o ensino-aprendizado contextualizado; e contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional. A abordagem qualitativa, numa perspectiva descritiva, orientará os procedimentos a serem utilizados, que consistem em duas etapas: estudo exploratório e a pesquisa de campo (Gil, 2010). O Campo da Pesquisa se deu em duas escolas do campo em municípios do cariri paraibano, que possuem em sua área diferentes tecnologias sociais implantadas, e os participantes da pesquisa foram os coordenadores pedagógicos e os professores/as das referidas escolas. Nossa intencionalidade foi a produção e socialização de conhecimentos que possam subsidiar a formação inicial e continuada de professores/as que desenvolvemos na região, evidenciando as práticas com as tecnologias sociais como uma maneira de pensar a integração da escola com a comunidade, a vivência de um currículo contextualizado e a convivência com o Semiárido.