PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR ESCLEROSE MÚLTIPLA NO BRASIL (2012 a 2021)
Resumo
Introdução: A reduzida informação em saúde e dados relacionados à esclerose múltipla (EM) no Brasil ocasiona prejuízos aos portadores dessa enfermidade, pois esse é um é fator primordial para o tratamento dos indivíduos e para uma institucionalização do cuidado. Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos e sociodemográficos dos internamentos por EM no Brasil (2012 a 2021). Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, com abordagem quantitativa, do tipo ecológico. A coleta de dados ocorreu virtualmente, através do Sistema de Informações Hospitalares. Os dados foram analisados por meio de estatística básica descritiva, e apresentados em gráficos e tabelas. Resultados e Conclusão: Os resultados obtidos indicam um crescimento do número de internações, na série temporal observada, sendo, em 2012, 1806 internamentos e em 2021, 5456. A faixa etária com maior número de casos foi de 20 a 40 anos. O sexo mais observado foi o feminino, com 59,64% dos casos. A etnia mais frequente foi a branca, com 55,1 % dos casos. A região de maior número de internamentos foi a Sudeste, com 67,08% dos casos. A média de permanência hospitalar foi de 5,2 dias; taxa de mortalidade, 1,01% e os gastos por internamento foram de R$525,66.