MATRIZ LIPÍDICA DE CERA DE CARNAÚBA ASSOCIADA COM GORDURA VEGETAL COMO AGENTE MICROENCAPSULANTE DA UREIA DE LIBERAÇÃO CONTROLADA.

Autores

  • Clara Ellen Alves Jerônimo UFCG
  • Leilson Rocha Bezerra UFCG
Palavras-chave: Amônia, Encapsulamento,, Ureia de liberação controlada, Ovinos

Resumo

Objetivou-se com este estudo a obtenção, caracterização e avaliação de sistemas microencapsulados de ureia em matriz lipídica de cera de carnaúba associada a gordura vegetal obtidos pelo método de Fusão-Emulsificação para uso na dieta de ovinos. Foram desenvolvidas as seguintes formulações: Ureia microencapsulada em matriz de cera de carnaúba e gordura vegetal nas proporções de 1) C70:GV30; 2) C50:GV50 e; 3) C30:GV70%, respectivamente. Os sistemas microencapsulados foram caracterizados quanto à morfologia, umidade e atividade de água, teor de ureia retido, rendimento e eficiência de microencapsulação, termogravimetria e calorimetria exploratória diferencial. Os sistemas C70:GV30 e C50:GV50 apresentaram 91,5% de rendimento, enquanto o C30:GV70% teve um rendimento inferior (87%). O início da degradação térmica da ureia nos sistemas microencapsulados apresentaram temperaturas de pico em 196, 211 e 233 °C para C70:GV30, 188, 210 e 232 °C para C50:GV50, sugerindo que o sistema microencapsulado com menor inserção de gordura vegetal possui melhor estabilidade térmica. A cera de carnaúba e a gordura vegetal foram eficientes em encapsular a ureia, com destaque para a formulação na proporção de 70% de cera de carnaúba e 30% de gordura vegetal (C70:GV30) por apresentar maior rendimento de encapsulação além de melhor estabilidade térmica. A quantidade a ser adicionada na dieta dos ruminantes dependerá da idade e da categoria animal.

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Publicado em

novembro 28, 2024

Seção

Resumos