CONSUMO, DIGESTIBILIDADE E BALANÇO DE NITROGÊNIO DE CORDEIROS ALIMENTADOS COM UREIA MICROENCAPSULADA EM CERA DE CARNAÚBA E GORDURA VEGETAL PARA LIBERAÇÃO LENTA

Autores

  • Caio Felipe Alves Correia UFCG
  • Leilson Rocha Bezerra UFCG
Palavras-chave: Degradabilidade ruminal, Amônia, Nutrição

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito da inclusão de ureia protegida com cera de carnaúba e gordura vegetal sobre o consumo, digestibilidade e balanço de nitrogênio de ovinos. O experimento foi conduzido na Fazenda NUPEÁRIDO da UFCG. Foram utilizados 24 ovinos SRD com peso corporal inicial médio de 18,5 ± 3,5 kg, distribuídos num arranjo inteiramente casualizado (4 tratamentos com 6 repetições). Os animais foram alojados, individualmente, em gaiolas metabólicas providas de bebedouros, comedouros e compartimentos para coleta total de fezes e urina. Os tratamentos consistiram em: ureia livre, ureia protegida em matriz de cera de carnaúba e gordura vegetal nas proporções de 70:30, 50:50 e 30:70. As dietas que tiveram uma proporção volumoso: concentrado 40:60, formuladas para atender as exigências de ganho de 200 g/dia. No consumo, a matéria seca (P=0.015) foi maior no tratamento que utilizou material de parede com 70% de gordura vegetal e 30% de cera de carnaúba em relação ao tratamento ureia livre. Os diferentes tratamentos não influenciaram na digestibilidade da MS, PB e FDN, assim como no balanço de nitrogênio. A associação de gordura vegetal com cera de carnaúba pode ser utilizada como material de parede para proteger a ureia da rápida hidrólise que ocorre no ambiente ruminal, pois melhora o consumo de matéria seca e não interfere no consumo e digestibilidade dos outros nutrientes.

Downloads

Publicado em

novembro 28, 2024

Seção

Resumos