MORFOFISIOLOGIA DE PORTA-ENXERTOS DE GOIABEIRA SOB ESTRESSE HÍDRICO E ÁCIDO SALICÍLICO
Resumo
O semiárido nordestino enfrenta problemas de escassez hídricas que limita a produção de espécies frutíferas como a goiabeira; contudo, os efeitos negativos do estresse hídrico podem ser amenizados com a utilização de osmorreguladores, destacando-se o ácido salicílico. Com isto, este trabalho teve o objetivo de avaliar as trocas gasosas, a fluorescência da clorofila a e as fitomassas de variedades de goiabeira cultivadas sob estresse hídrico e aplicação exógena de concentrações de ácido salicílico. A pesquisa foi desenvolvida na Fazenda Experimental ‘Rolando Enrique Rivas Castellón’, CCTA/UFCG, São Domingos, Paraíba, utilizando-se de delineamento em blocos ao acaso e esquema fatorial 3 × 2 × 5, sendo estas três variedades de goiabeira (Crioula, Paluma e Tailandesa), duas condições hídricas (100 e 50% da ETr) e cinco concentrações de ácido salicílico (0; 1,2; 2,4; 3,6 e 4,8 mM), com quatro repetições e 2 plantas por parcela. Destaca-se a variedade Crioula sob estresse hídrico pela melhor resposta ao aumento das concentrações de ácido salicílico para taxa de assimilação de CO2, eficiência instantânea no uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. Recomenda-se concentrações de ácido salicílico até 2,7 mM no cultivo da goiabeira (Crioula, Tailandesa e Paluma) sob condições de déficit hídrico, pela ação positiva nas fitomassas estudadas.
