BIOATIVADORES NO DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE PITAIA (Hylocereus undatus) sob estresse salino

Autores

  • Vitória Cristina dos Santos Ribeiro UFCG
  • Kilson Pinheiro Lopes UFCG
Palavras-chave: Vigor, Atenuante de estresse, Actaceae

Resumo

O cultivo de pitaia vem se destacando em vários estados da região semiárida do Nordeste brasileiro, onde alguns estresses abióticos se fazem presente e costumam limitar a produtividade de muitas culturas. O emprego de substâncias biotativadoras tem sido empregada como possíveis agentes atenuantes dos estresses abióticos em plantas. A presente proposta objetivou avaliar a influência de bioativadores no desempenho fisiológico de sementes de pitaia submetidas ao estresse salino. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 6, correspondendo a cinco tratamentos pré-germinativos (água destilada, ácido giberélico, ácido salicílico, tiametoxan e Quicelum®) e seis concentrações salinas (0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 dS.m-1 ) empregando-se quatro repetições de 50 sementes por tratamento. Foram realizadas avaliações fisiológicas e bioquímicas. Procedeu-se a análise de variância pelo teste F com 5% de significância com médias da variável qualitativa comparadas pelo teste de Tukey, enquanto as médias da variável quantitativa desdobradas em parâmetros de regressão. O emprego dos agentes bioativadores, assim como a salinidade, não influenciaram a germinação da pitaia. O ácido salicílico, o Quicelum® e o tiametoxam, estimularam o vigor favorecendo rapidez na germinação das sementes de pitaia em salinidade de até 3 dS.m-1 . O ácido giberélico, ácido salicílico e tiametoxam, garantem boa formação de fitomassa em níveis salinos de até 2,5 dS.m-1 . O ácido giberélico, o ácido salicílico, o Quicelum® e o tiamentoxam, melhoram desempenho fisiológico das sementes de pitaia em condições de estresse salino.

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Publicado em

novembro 28, 2024

Seção

Resumos