OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA LISINA BYPASS MICROENCAPSULADA EM MATRIZ DE CERA DE CARNAÚBA ENRIQUECIDA COM TANINO DA JUREMA PRETA (Mimosa tenuiflora)

Autores

  • João Victor da Silva Moura UFCG
  • José Morais Filho Pereira UFCG
Palavras-chave: Compostos fenólicos, Incubação, Encapsulação, Proteína protegida, Rúmen

Resumo

Objetivou com este estudo a obtenção, caracterização e avaliação de sistemas microencapsulados de lisina em matriz lipídica de cera de carnaúba associado com tanino da Mimosa tenuiflora pelo método de Fusão-Emulsificação, avaliada por digestão in vitro. Foi utilizada a formulação com 30% de lisina, em matriz de cera de carnaúba. Em cada uma dessas três formulações o tanino de Jurema Preta é adicionado nas proporções de 0,0; 1,0; 2,0; 3,0%. As formulações foram obtidas por Fusão-Emulsificação, os sistemas microencapsulados foram caracterizados quanto à curva de calorimetria, concentrações de matéria seca e proteína bruta, atividade de água e variação do teor de nitrogênio em diferentes tempos de incubação em ambiente ruminal artificial (Daisy). A menor temperatura ocorreu para o complexo C+L+T2 com 76 oC e maior (266 oC) ocorreu para a C+L+T2 com 362 oC, seguido pelo C+L+T1 com 340 oC. Para PB, houve diferença entre todos os tratamentos. O maior valor foi observado para o tratamento com 2% de tanino, seguindo dos tratamentos com 3% e 1% de tanino. A microencapsulação da lisina em matriz de cera de carnaúba associada com o tanino de Jurema Preta pode ser obtida de forma eficiente, protegendo a lisina de um possível ataque de microorganismos em ambientes ruminais artificiais. O nível de 1 % de tanino proporcionou a maior retenção de nitrogênio, o que resultou em maior proteção da proteína da digestibilidade in vitro em tempo de até 48 horas de incubação.

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Publicado em

novembro 28, 2024

Seção

Resumos