LISINA MICROENCAPSULADA COM MATRIZ LIPÍDICA DE CERA DE ABELHA ENRIQUECIDA COM TANINO DA JUREMA PRETA [Mimosa tenuiflora (Wild.)

Autores

  • Jullyson David Fernandes de Azevedo UFCG
  • . UFCG
Palavras-chave: Encapsulação, Extrato tânico, Proteína protegida, Ruminante

Resumo

A jurema preta [Mimosa Tenuiflora (Wild.) Poir.] é uma leguminosa nativa do semiárido nordestino com níveis moderados de consumo por animais ruminantes. Entretanto, atribui-se a essa planta uma menor capacidade de digestibilidade por apresentar em sua composição um fator antinutricional denominado tanino, mas que em determinados níveis implica em uma melhor digestão e, consequentemente, melhor desempenho em animais ruminantes. Partindo dessa premissa esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do extrato tânico da Mimosa tenuiflora associada à cera de abelha como matriz encapsulante da lisina, a eficiência de proteção da lisina a partir de uma degradabilidade ruminal, avaliar a eficiência da secagem em estufa, atividade de água e umidade do material obtido assim como eficiência e rendimento da microencapsulação. Observou-se maiores valores de matéria seca aos microencapsulados contendo 2 e 3% tanino, respectivamente, sendo possível observar aumento nos níveis de proteína dos materiais. Observou- se ainda que os diferentes tratamentos estudados não apresentaram variação de temperatura e quanto a degradabilidade foi visto que o complexo tanino com cera de abelha protegendo a lisina foi eficiente na proteção desse aminoácido, no entanto, também foi observado instabilidades em função do tempo desses materiais.

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Publicado em

novembro 28, 2024

Seção

Resumos