INFLUÊNCIA DO GENE DA BETA-CASEÍNA NA QUALIDADE DO LEITE DE VACAS SINDI

Autores

  • Jorge Vinicius Rocha Brasil UFCG
  • José Fábio Paulino de Moura UFCG
Palavras-chave: Leite A2, Zebu, Semiárido

Resumo

Há indícios de que a raça Sindi apresente alta frequência do alelo A2 da beta- caseína e que esta exerça efeito positivo sobre as características do leite. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do polimorfismo genético da beta- caseína na composição físico-química, análise sensorial e perfil de ácidos graxos do leite dos genótipos A1A2 e A2A2 da beta-caseína, em vacas da raça Sindi. 71 animais foram genotipados, e destes, selecionadas 12 vacas da raça Sindi subdividas em dois grupos de 6, com genótipos distintos da beta-caseína (A1A2 e A2A2) para produção de leite. Calculou-se a frequência alélica e genotípica do rebanho. Na composição físico-química do leite foram avaliados o teor de proteína, gordura, SNG, acidez titulável e densidade relativa a 15°C. Também foi realizada análise das características sensoriais e determinado o perfil de ácidos graxos do leite de ambos os genótipos. O rebanho apresentou frequência de 95,07 e 90,14% para o alelo A2 e genótipo A2A2, respectivamente. Os dados da análise físico- química foram submetidos ao teste de Tukey, a 5% de significância (P<0,05). O teor de proteína (3,30 e 3,18%), SNG (9,49 e 9,15%) e densidade (1,031 e 1,030) foram distintos entre os genótipos A1A2 e A2A2, respectivamente (P<0,05). Conclui-se que os genes recessivo e dominante para a beta-caseína exercem pouco efeito sobre as características físico-químicas, e nenhum efeito sobre o perfil de ácidos graxos e características sensorial do leite.

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Publicado em

novembro 27, 2024

Seção

Resumos