INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DA CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR E DA ESPESSURA GENGIVAL NA ALTURA DA COROA CLÍNICA ANTES E APÓS CIRURGIA DE GENGIVECTOMIA: UM ESTUDO CLÍNICO

Autores

  • Maria Juliana Alcantara de Sousa Peixoto UFCG
  • João Nilton Lopes de Sousa UFCG
Palavras-chave: Aumento da Coroa Clínica, Osteotomia, Gengiva

Resumo

Na atual periodontia, a cirurgia de aumento de coronário estético (CACE) se tornou um dos procedimentos mais comum para correção do sorriso gengival. A estabilidade da altura da coroa clínica (ACC) após o procedimento cirúrgico periodontal é um fator crucial para resultado do tratamento. Objetivo: Avaliar a influência da posição da crista óssea alveolar e da espessura gengival na altura da coroa clínica antes e após a cirurgia de aumento estético de coroa dentária. Métodos: 10 pacientes apresentando sorriso gengival em decorrência da erupção passiva alterada e fenótipo gengival espesso foram selecionados para cirurgia de gengivectomia com retalho em espessura total e osteotomia, distanciando a crista óssea alveolar em 3 mm da junção cemento esmalte. Os parâmetros clínicos foram avaliados antes, durante e após 30, 90 e 180 dias do procedimento cirúrgico com auxílio do stent periodontal. Resultados: Após CACE foi notado um aumento estatisticamente significativo na ACC entre baseline e 180 dias. No comportamento dos tecidos supracrestais em relação a crista óssea alveolar dos dentes com fenótipo espesso (espessura gengival ≥1mm) não foram observadas diferenças estaticamente significativas (P>0,05) entre o período inicial e 180 dias. Conclusão: Em 6 meses, o tecido gengival (fenótipo espesso) supracrestal após o aumento estético da coroa clínica com redução do nível ósseo mantém o potencial de crescimento semelhante ao observado na condição pré- cirúrgica.

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Publicado em

novembro 27, 2024

Seção

Resumos