AVALIAÇÃO DA POLUIÇÃO DIFUSA NO ALUVIÃO DO RIO SUCURÚ EM TRECHO DO PERÍMETRO IRRIGADO DE SUMÉ-PB.

Autores

  • Leila Maria Simplicio Rodrigues UFCG
  • Hugo Morais de Alcântara UFCG
Palavras-chave: Água subterrânea, Qualidade da água, Aquífero aluvial

Resumo

Na região do Semiárido brasileiro observa-se a escassez de água devido às elevadas taxas de evaporação e a irregularidade espacial e temporal da precipitação, o que inviabiliza o atendimento dos usos múltiplos da água quando ocorrem longos períodos de estiagem. Alguns depósitos aluviais representam a única alternativa da manutenção das atividades produtivas em propriedades rurais nesta região. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade da água em poços no aquífero aluvial do Rio Sucurú, para uso na irrigação e dessedentação animal. O aluvião do Rio Sucurú possui 351 ha, largura de 50 a 500 metros, profundidade de 0,5 a 15m e capacidade de armazenamento de 1.700.000 m3 . Foram obtids indicadores de qualidade de água em 8 poços, a montante, in situ e a jusante da zona urbana do município de Sumé, PB, com uso da sonda HI9829 e caculada a Razão de Adsorção de Sódio (RAS), usando dados obtidos em laboratório de sódio, cálcio e magnésio, além da condutividade elétrica (CE), para determinar riscos de salinização e sodificação. Os poços P6 e P7, classificados como C2-S1 apresentam risco moderado de salinização, mas a água pode ser usada com restrições para irrigação, enquanto os poços P1, P3, P4, P5 e P8, classificados como C3-S1, têm alto risco de salinização do solo, desaconselhando seu uso para irrigação. Com manejo apropriado, drenagem eficiente e a utilização de culturas altamente tolerantes aos sais é possível considerar sua utilização, mesmo que isso implique em riscos de toxicidade para as plantas e do trato gastrointestinal dos animais.

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Publicado em

novembro 1, 2024

Seção

Resumos