ÁCIDO ASCÓRBICO COMO ELICITOR DO ESTRESSE SALINO NA MORFOFISIOLOGIA E PRODUÇÃO DE GOIABEIRA

Autores

  • Rafaela Aparecida Frazão Torres UFCG
  • Geovani Soares de Lima UFCG
Palavras-chave: Psidium guajava L, Salinidade, Substrato enzimático

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar a morfofisiologia da goiabeira em função da irrigação com águas salinas e concentrações de ácido ascórbico. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de campo na área experimental pertencente à fazenda ‘Rolando Enrique Rivas Castellón’, no Centro de Ciências Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, em São Domingos, Paraíba. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4, cujos tratamentos foram construídos pela combinação de dois fatores: cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,3; 1,2; 1,9; 2,6; 3,3 dS m-1 ), associados a quatro concentrações de ácido ascórbico (0, 30, 60 e 90 μM), com três repetições e uma planta por parcela. A aplicação foliar de ácido ascórbico na concentração de 60 μM aumentou o extravasamento de eletrólitos e conteúdo relativo de água no limbo foliar das plantas de goiabeira cv. Paluma cultivadas sob salinidade da água de 3,2 e 2,9 dS m-1 , respectivamente. A aplicação foliar de ácido ascórbico na concentração de 90 μM aumentou a biossíntese de clorofila a, total e carotenóides das plantas de goiabeira cultivadas sob salinidade da água de 3,3 dS m-1 . Houve redução na flourescência da clorofila nas plantas de goiabeira irrigadas com água de condutividade elétrica a partir de 0,3 dS m-1 . Contudo, não promove danos fotoinibitórios no fotossistema II das plantas. O volume de copa e o índice de vigor vegetativo foram reduzidos pela salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 , independente da concentração de ácido ascórbico.

 

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Publicado em

outubro 30, 2024

Seção

Resumos