INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA DE MUDAS DE GOIABEIRA AO ESTRESE SALINO PELA APLICAÇÃO DE ÁCIDO SALICILICO
Resumo
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da aplicação foliar de ácido salicílico na indução de tolerância de mudas de goiabeira ao estresse salino. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de casa de vegetação em Pombal – PB, utilizando o delineamento de blocos casualizados em arranjo fatorial 5 × 5, sendo cinco composições catiônicas da água de irrigação (S1 - Testemunha; S2 – Na+ + Ca2+ + Mg2+; S3 – Na+ + Ca2+ ; S4 – Ca 2+ + Mg2+ ; S5 – Na++Mg2+), de modo a se ter uma proporção equivalente de 7:2:1, entre Na++Ca2++Mg2+ e de 1:1 entre Ca2++Mg2+ , Na++Ca2+ e Na++Mg2+, respectivamente, e cinco concentrações de ácido salicílico (0; 0,8; 1,6; 2,4 e 3,2 mM) com 3 repetições e duas plantas por parcelas. O extravasamento de eletrólitos, a suculência e os sinais de flourescência da clorofila a aumentaram nas mudas de goiabeira irrigadas com água de 3,0 dS m-1 , independente da sua natureza catiônica. O uso de água com condutividade elétrica de 3,0 dS m-1 pode ser utilizada na formação de mudas de goiabeira com qualidade aceitável para o transplantio no campo, independente da sua constituição catiônica. Aplicação de ácido salicílico em concentrações de até 3,2 mM reduziu a fitomassa seca total e o índice de qualidade das mudas de goiabeira, aos 129 dias após o semeio. A interação entre composição catiônica da água de irrigação e as concentrações de ácido salicilico interferiu de forma significativa no conteúdo relativo de água, na síntese de pigmentos e no acúmulo de fitomassa seca de raízes das mudas de goiabeira.