MECANISMOS FISIOLÓGICOS DE TOLERÂNCIA AO DÉFICIT HÍDRICO EM PLANTAS DE BERINJELA TRATADAS COM NANOFERTILIZANTES
Resumo
A deficiência hídrica é um dos principais fatores que limitam o desenvolvimento da olericultura como importante atividade econômica no sertão paraibano. Sendo assim, o trabalho teve como objetivo avaliar os mecanismos fisiológicos de tolerância ao déficit hídrico em plantas de berinjela tratadas com nanofertilizantes. O experimento foi realizado em condições de campo, em área pertencente à Fazenda Experimental do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Pombal-PB, utilizando a berinjela cultivar ‘Ciça’. Os tratamentos foram arranjados no esquema de parcela subdividida 2 x 5, onde foram combinados dois níveis de irrigação (50% e 100% da evapotranspiração potencial - ETo) e cinco tratamentos relativos à aplicação foliar de nanofertilizantes (1 - sulfato de Zn; 2 - nano-ZnO foliar; 3 - nano-ZnO foliar + Bio; 4 - sulfato de Zn + Bio e 5 - controle). O delineamento experimental utilizado foi blocos casualisados, com quatro repetições. Os parâmetros fisiológicos avaliados foram: trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática, transpiração e concentração intercelular de CO2), pigmentos (clorofilas a clorofila b e carotenoides totais), integridade das membranas celulares (extravasamento de eletrólitos) e potencial osmótico do caule e da folha. De acordo com os resultados desse trabalho, observamos que os tratamentos 2 (NPZnO foliar) e 3 (NPZnO foliar + Bio) relativos à aplicação de nanopartículas de zinco proporcionaram os melhores resultados na eficiência fotossintética, transpiração, condutância estomática, quantidade de pigmentos e concentração interna de CO2, podendo com isso, serem usados para atenuar o estresse hídrico em plantas de berinjela na lâmina de irrigação de 50% da ETo.