AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DE ODONTOLOGIA ACERCA DAS ALTERAÇÕES ESTOMATOLÓGICAS E TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS PEDIÁTRICOS.
Resumo
O câncer infantojuvenil e seu tratamento podem causar efeitos colaterais que afetam a saúde bucal das crianças e sua qualidade de vida. Portanto, é essencial que os profissionais de odontologia recebam um ensino que os capacite a identificar as lesões orais e planejar tratamentos específicos para cada caso. O presente estudo objetiva avaliar o conhecimento e percepção de graduandos de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande acerca do assunto, permitindo a identificação de possíveis dúvidas, proporcionando melhor direcionamento das disciplinas responsáveis por esses conhecimentos. A coleta de dados baseou-se no estudo de Zanini (2016), foi realizada através de questionários autoexplicativos. Participaram discentes matriculados do 1o ao 10o período do curso supracitado. Os dados foram armazenados, tabulados e analisados descritivamente utilizando o programa Microsoft® Excel v. 2019. Os graduandos tinham idade predominantemente entre 20 e 24 anos e cursavam o oitavo período. A maioria deles, 78,52%%, relatou que nunca obteve informações sobre tratamentos odontológicos prestados a pacientes oncológicos pediátricos. Todos consideram que o cirurgião-dentista pode auxiliar na qualidade de vida desses pacientes, mas a maioria não se sente capacitada para prestar atendimento ou diagnosticar manifestações bucais nos mesmos. Os participantes não saberiam diagnosticar a maior parte das complicações mencionadas e não saberiam prescrever tratamentos para manifestações bucais comuns, mas, ainda assim, a maioria das terapêuticas citadas possuem respaldo científico. Os participantes reconhecem a importância do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar que assiste o paciente oncológico pediátrico.
