DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS HEMOSTÁTICAS À BASE DE QUITOSANA E Jatropha mollissima (Pohl) Baill.

Autores

  • José Lucas Medeiros Torres UFCG
  • Elizandra Silva da Penha UFCG
Palavras-chave: Hemostasia, Materiais biocompatíveis, Odontologia

Resumo

O presente estudo teve por objetivo desenvolver e caracterizar curativos à base de quitosana e extrato de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. para utilização como agentes hemostáticos. Para tanto, a seiva do Pinhão-Bravo foi coletada no seu habitat, obtendo-se o extrato do Pinhão-Bravo. Foram produzidas membranas de quitosana com e sem o extrato desta planta, que passaram por ensaios de caracterização por meio da Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada De Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Molhabilidade por Medida de Ângulo de Contato, Grau de Intumescimento e Ensaio de Biodegradação. De acordo com o FTIR, a incorporação do ácido lático às membranas não causou alteração nos picos de absorbância da quitosana. Entretanto, a incorporação da droga vegetal foi responsável por provocar leves estreitamentos nas bandas entre os comprimentos de onda 500-750 e 1000-1250. As membranas produzidas apresentaram uma superfície uniforme e outra com irregularidades. Todas as membranas apresentaram uma medida de ângulo de contato menor que 90°, indicando hidrofilicidade. Ademais, existe uma tendência de redução do intumescimento para as membranas estudadas. No período de 7 dias, percebeu-se que a degradação sob a ação da lisozima foi considerável, tornando-se mais intensa após 14 dias. Entretanto, houve um ganho de massa para as membranas após 21 dias. Conclui-se que foi possível obter e caracterizar membranas de quitosana com a concentração de 1% do extrato seco do Pinhão-Bravo, e que todas as membranas avaliadas apresentaram características estruturais aceitáveis para aplicação como curativos em processos de hemostasia.

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Publicado em

outubro 13, 2024

Seção

Resumos