EMPREGO DE EPÍTOPOS SINTÉTICOS NO DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

Autores

  • Jamille Cruz Ramos UFCG
  • MARCIA ALMEIDA DE MELO UFCG/UAMV

Palavras-chave:

Doença negligenciada, epítopos, peptídeo sintético.

Resumo

A leishmaniose visceral canina (LVC) é a mais grave dentre as leishmanioses, causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente como mosquito-palha. Devido à alta prevalência de cães positivos, a LVC é de grande importância para a saúde pública humana e animal por ter um caráter zoonótico. Em cães, a LVC não apresenta sinais clínicos patognomônicos, isto é, sintomas específicos que permitem um rápido diagnóstico clínico, necessitando de exames complementares. Os métodos sorológicos, que identificam a presença de anticorpos anti-Leishmania, são bastante específicos e sensíveis e de custo mais baixo do que os moleculares, entretanto ainda são passíveis de resultados falso-positivos. A busca por novos antígenos tem sido constante, principalmente aqueles provenientes de proteínas específicas do parasito e que permitam o diagnóstico da infecção em humanos e animais. Através do Programa Institucional de Voluntários em Iniciação Científica (PIVIC 2022-2023), Edital CGP/PRPG 03/2022 – UFCG, foi possível identificar sequências de epitopos promissoras para reconhecimento por linfócitos B na proteína LINJ.26.1160 potenciais para o uso em diagnóstico sorológico. Dessa forma, o objetivo deste projeto foi avaliar epitopos sintéticos da proteína LINJ.26.1160 no diagnóstico sorológico da LVC através da técnica de ELISA (Enzyme linked immunosorbent assay). O ensaio foi testado com soro de animais atendidos no Hospital Veterinário Universitário Prof. Dr. Ivon Macedo Tabosa, da UFCG, que possuam patologias que causem hipergamaglobulinemia e de um banco de soros. Concluiu-se que para o ensaio imunoenzimático (ELISA), o epítopo TS1 não se mostrou promissor como antígeno.

Downloads

Publicado

2025-05-07