Um INFLUÊNCIA DE FREQUÊNCIAS DE IRRIGAÇÃO E ESTRESSE SALINO NA MORFOFISIOLOGIA DA CULTURA DO SORGO (Sorghum bicolor [L.] Moench)
Resumo
A produtividade das culturas é fortemente influenciada pelas características da cultivar utilizada e pelas condições edafoclimáticas de cada região. A região semiárida brasileira caracteriza-se por seu balanço hídrico deficitário e extensas áreas de solos com problemas de excesso de sais e sódio, tornando-se necessárias pesquisas que minimizem tais efeitos sobre as culturas. Inserido neste contexto, a presente pesquisa busca avaliar o efeito do estresse salino e frequências de irrigação nos parâmetros de crescimento, desenvolvimento e fisiológicos da cultura do sorgo nas condições de Pombal, PB. O experimento foi realizado no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (UFCG) em condições de túnel plástico, instalado em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 4, com três repetições, com dois turnos de rega (F1 irrigação diária e F3 irrigação a cada 3 dias) submetido a quatro níveis de condutividade elétrica na pasta de saturação do solo (CEa) (S1= 0,7; S2= 2,7; S3= 4,7 e S4= 6,7 dS m-1). As variáveis analisadas foram as trocas gasosas, crescimento e acúmulo de biomassa fresca e seca do sorgo forrageiro. Os turnos de irrigação afetam a fisiologia das plantas de sorgo, sendo os melhores resultados obtidos na irrigação de 3 dias. O aumento da salinidade de irrigação afeta a assimilação de carbono, crescimento e acúmulo de biomassa independente do turno de irrigação testado aos 70 dias após a emergência.