Mecanismos fisiológicos de tolerância ao déficit hídrico em plantas de tomate tratadas com nanofertilizantes e bioinoculantes.
Resumo
A deficiência hídrica é um dos principais fatores que limitam o desenvolvimento da olericultura como uma importante atividade econômica do sertão paraibano, que pelas suas características, gera emprego e renda na região. Sendo assim, o projeto teve como objetivo avaliar os mecanismos fisiológicos de tolerância ao déficit hídrico em plantas de tomate tratadas com nanofertilizantes e bioinoculantes. O experimento foi realizado em condições de campo, em área pertencente a Fazenda Experimental do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Pombal-PB, utilizando o Tomateiro cultivar ‘HM 2798’ Hibrido. O experimento foi instalado em parcelas subdivididas no espaço, onde as parcelas compreendem em dois níveis de irrigação (50% e 100% da evapotranspiração potencial -Eto) e as subparcelas por seis tratamentos: T1= controle; T2= nanopartículas de óxido de zinco via foliar (NPZnO – 0,25g/L); T3= nanopartículas de óxido de ferro via foliar (NPFe2O3 – 0,30g/L), T4= sulfato de ferro p.a via foliar (FeSO4.7H2O – 4,54g/L); T5= sulfato de zinco p.a via foliar (ZnSO4.7H2O – 4,54g/L) e T6= bioinoculantes contendo bactérias benéficas via radicular (Azokop – 3L/ha) e (No-Nema – 3L/ha), com quatro repetições, submetida ao teste de Tukey ao nivel de 5% de significância. Foram avaliados as seguintes características: fotossíntese, condutância estomática, transpiração, concentração intercelular de CO2, pigmentos (clorofilas a, b e carotenoides) e integridade das membranas celulares. Portanto, observamos que os tratamentos 2 (NPZnO) e 3 (NPFe2O3) relativos a aplicação de nanopartículas de zinco e ferro respectivamente, proporcionaram os melhores resultados na fotossintética, transpiração, quantidade de carotenoides e concentração interna de CO2.