ADUBAÇÃO COM BIOFERTILIZANTE NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PINHA (ANNONA SQUAMOSA L.)
Palavras-chave:
Annona squamosa L., adubação organo-mineral, adubação líquidaResumo
A pinha é uma planta de potencial produtivo muito importante para o semiárido nordestino e juntamente com o uso de biofertilizante no crescimento inicial pode acelerar o acúmulo de matéria seca. Assim, o objetivo deste trabalho, foi avaliar o crescimento inicial da pinha sob condições de doses de biofertilizante aplicada ao solo. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal. Será utilizando o delineamento inteiramente casualizado considerando cinco tratamentos com quatro repetições. Os tratamentos forma constituídos por cinco doses do biofertilizante: D1 = 5%; D2 = 10%; D3 = 15%; D4 = 20,0%; e D5 = 25,0% da recomendação de potássio para a cultura. Foram feitas três adubações de cobertura (de acordo com os tratamentos), a primeira aos 30 dias após a germinação e as demais a cada trinta dias. As plantas de pinha foram analisadas em: dias para emergência, percentagem de emergência, altura, número de folhas, diâmetro do caule. Para avaliação dos resultados, foi utilizada a análise de variância mediante a aplicação de teste F, utilizando-se o software SISVAR. Os resultados indicam que o biofertilizante tem um impacto significativo no crescimento e desenvolvimento das plantas de pinha, afetando a altura, diâmetro, número de folhas, matéria fresca, matéria seca e área foliar. As doses ótimas para maximizar essas características variam, mas em geral, concentrações de 17% a 25% de biofertilizante parecem proporcionar o melhor desempenho. O tempo após a semeadura também teve um impacto importante, mas a interação entre concentração de biofertilizante e tempo não foi significativa. Isso sugere que o efeito das concentrações de biofertilizante foi consistente ao longo do desenvolvimento das plantas.