FABRICAÇÃO ELETROQUÍMICA DA LIGA Ni-Mn-Sn: DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO QUANTO A MORFOLOGIA, PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E CORROSIVAS.
Palavras-chave:
Niquel-Manganês-Estanho, Eletrodeposição, resistência à corrosãoResumo
A pesquisa trata do desenvolvimento de uma liga ternária de níquel,
manganês e estanho (Ni-Mn-Sn) por meio do processo de eletrodeposição e a
caracterização da sua morfologia, composição e resistência à corrosão. A pesquisa
buscou a otimização dos parâmetros como a concentração de reagentes, pH da
solução e adição de sacarina ao banho eletrolítico, visando melhorar a qualidade
dos revestimentos obtidos. Testes foram realizados para ajustar as concentrações
dos componentes no banho eletrolítico, propiciando a formação da liga desejada.
Em seguida, os revestimentos foram caracterizados por técnicas de microscopia
eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e
difração de raios X (DRX), revelando detalhes sobre a morfologia e composição
química das ligas. A adição de sacarina ao banho mostrou-se eficiente na redução
de defeitos como microtrincas. Os testes de corrosão foram conduzidos por
polarização potenciodinâmica (PP) e espectroscopia de impedância eletroquímica
(EIE) em solução de NaCl (3,5%), permitindo avaliar a resistência dos revestimentos
à corrosão em diferentes condições de pH. Os resultados indicaram que a liga obtida
em pH 9, sem a adição de sacarina, apresentou a maior resistência à corrosão, com
a formação de uma camada passiva mais estável. Em contrapartida, revestimentos
obtidos em pHs menores mostraram maior suscetibilidade à corrosão, embora a
sacarina tenha melhorado suas propriedades, especialmente em pH 7. Conclui-se
que o controle dos parâmetros de eletrodeposição, como o pH e o uso de aditivos, é
fundamental para a obtenção de revestimentos de alta qualidade. A liga Ni-Mn-Sn se
mostrou promissora para aplicações que exigem materiais com elevada resistência à
corrosão.