Georg Simmel: modernidade, subjetividade e estética
Palavras-chave:
Simmel; modernidade; subjetividade; espaço; estéticaResumo
Esta pesquisa de caráter teórico explora a relação entre espaço e subjetividade
na obra de Georg Simmel, através de um itinerário de leitura que parte do que pode
ser considerada a sua teoria do moderno - em que o autor apresenta um diagnóstico
da crise de subjetivação como sintoma psicossocial da vida moderna emergente nas
metrópoles, e de alguns dos seus ensaios estéticos, dentre eles os ensaios
dedicados às cidades italianas Roma, Veneza e Florença, tomadas como destinos
recorrentes de viagens enquanto vias de enriquecimento cultural. Pretende-se aqui
identificar, a partir do contexto intelectual e cultural do qual emergiram esses
escritos, possíveis motivações subjacentes à correlação estabelecida por Simmel
entre os indivíduos e a cultura objetiva na moderna existência das grandes cidades
europeias na virada do século XIX para o XX, como também de que modo o próprio
Simmel analisava os caminhos percorridos por seus contemporâneos para
equacionar os dilemas modernos relativos à subjetivação.