Georg Simmel: modernidade, subjetividade e estética

Autores

  • Deborah Virginia Delgado Pereira Aluna do Bacharelado em Ciências Sociais, Unidade Acadêmica de Ciências Sociais, UFCG, Campina Grande, PB
  • Maurício Maia Aguiar UFCG

Palavras-chave:

Simmel; modernidade; subjetividade; espaço; estética

Resumo

Esta pesquisa de caráter teórico explora a relação entre espaço e subjetividade
na obra de Georg Simmel, através de um itinerário de leitura que parte do que pode
ser considerada a sua teoria do moderno - em que o autor apresenta um diagnóstico
da crise de subjetivação como sintoma psicossocial da vida moderna emergente nas
metrópoles, e de alguns dos seus ensaios estéticos, dentre eles os ensaios
dedicados às cidades italianas Roma, Veneza e Florença, tomadas como destinos
recorrentes de viagens enquanto vias de enriquecimento cultural. Pretende-se aqui
identificar, a partir do contexto intelectual e cultural do qual emergiram esses
escritos, possíveis motivações subjacentes à correlação estabelecida por Simmel
entre os indivíduos e a cultura objetiva na moderna existência das grandes cidades
europeias na virada do século XIX para o XX, como também de que modo o próprio
Simmel analisava os caminhos percorridos por seus contemporâneos para
equacionar os dilemas modernos relativos à subjetivação.

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Publicado

2025-05-22