PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DE INTOXICAÇÕES HUMANAS EM CAMPINA GRANDE, PARAÍBA.

Autores

  • LUANA GONÇALVES DE SOUZA UFCG
  • Saulo Rios Mariz UFCG

Palavras-chave:

Toxicologia, Epidemiologia,, Vigilância em Saúde Pública

Resumo

Essa pesquisa analisou as características epidemiológicas e clínicas dos casos de intoxicações, notificados pelo CIATox-CG, no período de 2017 a 2023. Os dados foram coletados a partir do Sistema Brasileiro de Dados de Intoxicações (DATATOX). Essa base de dados é alimentada pelas notificações realizadas com o auxílio das fichas do SINAN. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica usando o software Microsoft Office Excel 2016 e analisados mediante estatística descritiva, com determinação das frequências absolutas e relativas. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP HUAC em 29/02/2024, sob protocolo CAEE n. 77135023.7.0000.5182. Entre as vítimas de intoxicações ou intoxinações predominaram pacientes do sexo feminino, jovens e adultos jovens (entre 20 a 59 anos), estudantes e com ensino fundamental incompleto. Os agentes causais mais prevalentes foram: animais peçonhentos/venenosos e medicamentos, tendo como circunstância mais comum a acidental e tentativa de suicídio. Entre os animais peçonhentos, destacaram-se os escorpiões e entre os medicamentos, prevaleceram os benzodiazepínicos. O ano com maior percentual de casos foi 2023, entretanto, de 2019 para 2020 foi quando se deu o maior aumento na prevalência. As ocorrências são mais comuns na zona urbana e no município de Campina Grande. Em sua maioria, os casos foram leves, tendo como principal desfecho a cura sem sequela e como principal manifestação clínica a dor dermatológica. Esses achados podem ser úteis para a prevenção e controle das intoxicações e acidentes por animais peçonhentos em Campina Grande (PB) e região.

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Publicado

2025-05-27