BIOFERTILIZANTE DE MANIPUEIRA COMO ELICITOR DO ESTRESSE SALINO DO MARACUJAZEIRO: SEGUNDO CICLO
Resumo
Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da adubação com o uso de biofertilizantes de manipueira em plantas de maracujazeiro-azedo cultivado sob irrigação com águas salobras. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na UFCG, em Campina Grande, PB. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa: 0,9; 1,8; 2,7; 3,6 e 4,5 dS m-1) e quatro doses de manipueira - DM (25; 50; 75; 100% da recomendação de potássio – K2O), com três repetições. Avaliaram-se os teores de pigmentos fotossintéticos: clorofila a, b, total e carotenoides, aos 60 dias do transplantio. A salinidade da água a partir de 0,9 dS m-1 inibiu a síntese de pigmentos fotossintéticos do maracujazeiro-azedo, aos 60 dias após o transplantio. Entretanto, a adubação com dose de 75% de manipueira amenizou os efeitos do estresse salino sobre a clorofila a e total do maracujazeiro-azedo. A adubação com manipueira estimulou a síntese de carotenoides em plantas de maracujazeiro-azedo, aos 60 dias após a semeadura.