DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS HEMOSTÁTICAS À BASE DE QUITOSANA E Jatropha molissima EM ÁCIDO CÍTRICO.

Autores

  • Cristina Ingryd Araujo de Carvalho Pereira UFCG
  • Dra. Elizandra Silva da Penha UFCG

Palavras-chave:

Quitosana, Biomateriais, Jatropha mollissima

Resumo

 Os recursos hemostáticos têm evoluído ao longo dos anos. Visando melhorar esses agentes e diminuir seu custo, surgiu a necessidade de formulação de biomateriais com eficácia e segurança comprovadas. Desse modo, tendo conhecimento do potencial da quitosana como biomaterial quando associado aos fitoterápicos para melhorar a hemostasia, este estudo tem como objetivo desenvolver e caracterizar curativos à base de quitosana e extrato de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. em ácido cítrico para utilização como agentes hemostáticos. Para esse fim, o extrato do Pinhão-Bravo foi coletado no seu respectivo habitat. Posteriormente foram produzidas membranas de quitosana com e sem o extrato dessa planta medicinal. Ambas passaram por testes de caracterizações do tipo: Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada De Fourier (FTIR), Molhabilidade por medida de ângulo de contato, Grau de Intumescimento e Biodegradação. Como resultado foi possível a confecção das membranas. No teste do FTIR, analisou as principais bandas e houve um aumento com a incorporação do ácido cítrico em relação aos outros ácidos. No teste de molhabilidade, observou-se ângulos de contato menores que 90°, apresentando um perfil hidrofílico. O grau de intumescimento foi feito em triplicata e houve um aumento em todas as amostras. No ensaio de biodegradação foi realizado em 7, 14 e 21 dias e percebeu-se que a degradação foi mais intensa sob ação de PBS com lisozima. Desse modo, conclui-se que a membrana de quitosana com extrato com alterou a maioria das propriedades o que torna possível sua aplicabilidade em diversas áreas medicas e odontológicas.

Downloads

Publicado

2025-05-28