REUTILIZAÇÃO DO CATALISADOR MoO3/MCM-41 NA REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO DO ÓLEO DE MILHO.

Autores

  • Iure Ismael Fortaleza Santos Universidade Federal de Campina Grande
  • Dra. Bianca Viana de Souza Barbosa Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Biodiesel, Regeneração, MoO3/MCM-41

Resumo

A diminuição das reservas de combustíveis fósseis e os impactos ambientais associados às emissões de gases de efeito estufa têm incentivado o uso de fontes renováveis, como o biodiesel. Este trabalho avalia o desempenho do catalisador heterogêneo MoO₃/MCM-41 na transesterificação metílica do óleo de milho, com foco na regeneração e reuso do catalisador, ao longo de quatro ciclos. A peneira molecular MCM-41 foi sintetizada por processo hidrotérmico e, em seguida, o MoO₃ foi incorporado por impregnação na peneira, formando o MoO₃/MCM-41. As suas propriedades cristalinas foram avaliadas através de difração de raios X (DRX), as texturais pela fisissorção de nitrogênio (método BET) e as químicas com espectroscopia de fluorescência de raio-X por energia dispersiva (EDX). A força dos sítios ácidos no catalisador foi verificada por Dessorção Térmica Programada (TPD-NH3). O estudo comparou duas metodologias de regeneração: lavagem com n-hexano e calcinação. As técnicas de caracterização confirmaram a formação da peneira molecular MCM-41 e do catalisador. Os óleos obtidos nas reações de transesterificação não atingiram a conversão em ésteres mínima determinda pela Resolução ANP Nº 45 mas apresentaram densidade e viscosidade dentro da norma, no primeiro ciclo. Nas reações subsequentes, os parâmetros de viscosidade e densidade variaram consideravelmente, saindo da faixa permitida. O índice de acidez dos óleos transesterificados também excedeu o limite máximo permissível. Entre as duas metodologias de regeneração avaliadas, a lavagem com n-hexano demonstrou ser a mais eficaz em manter a atividade catalítica ao longo de cada reação.

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Publicado

2025-05-28