AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTICÂNCER EM UMA SÉRIE DE NOVOS COMPLEXOS DE METAIS DE COBALTO ESTRUTURALMENTE RELACIONADOS A BASES DE SCHIFF
Palavras-chave:
Complexos metálicos de cobalto, Antiangiogênico, Terapia anticancerígenaResumo
O câncer representa um desafio global, impulsionando a busca por novos agentes terapêuticos. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi investigar a toxicidade e o potencial efeito anticancerígeno e antiangiogênico de complexos metálicos de cobalto estruturalmente relacionados a bases de Schiff.O estudo avaliou a segurança e os efeitos biológicos de complexos de cobalto REN-31, REN-39, REN-43 e REN-51 com ensaios de toxicidade em Artemia salina, hemólise em sangue humano e atividade antiangiogênica na membrana corioalantóide (CAM).Os complexos, demonstraram baixa toxicidade aguda em larvas de Artemia salina, com médias de viabilidade variando de 82,1 ± 5,0 a 93,6 ± 5,9. Nos ensaios de citotoxicidade, o REN 51 teve média de 1,6 ± 0,2 (25 µM), o REN 43 apresentou 1,6 ± 0,3 (25 µM), o REN 39 mostrou 1,3 ± 0,1 (25 µM) e o REN 31 teve 1,2 ± 0,1 (25 µM), todos próximos ao controle negativo (1,3 ± 0,29). No método CAM, o complexo REN 39 reduziu o diâmetro vascular de 100,0 ± 0,0 para 46,2 ± 3,6, o REN 31 caiu de 100,0 ± 0,0 para 61,2 ± 4,0, o REN 43 diminuiu de 100,0 ± 0,0 para 57,9 ± 3,1 e o REN 51 de 100,0 ± 0,0 para 64,0 ± 3,9, evidenciando a inibição da angiogênese. Os complexos de cobalto demonstraram baixa toxicidade aguda em Artemia salina e ausência de hemólise. Além disso, exibiram efeito antiangiogênico, reduzindo o crescimento de vasos sanguíneos.Esses resultados sustentam a continuidade da investigação.