NÍVEIS DE GORDURA PROTEGIDA: EFEITO NA DIGESTIBILIDADE, BALANÇO DE NITROGÊNIO E DE BALANÇO HÍDRICO EM OVINOS.

Autores

  • Josilânia Laurentino da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • José Morais Pereira Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Palavras-chave:

Carnaúba, Ovinos, Óleo de soja

Resumo

Essa pesquisa objetivou analisar os niveis de digestibilidade, balanço hídrico e de nitrogênio, com a adição de óleo de soja, nas formas livres e protegidas, na dieta de ovinos. Foram utilizados 20 ovinos machos não castrados com médias de 150 dias de idade e de 20 kg de peso vivo, que foram submetidos a cinco dietas experimentais: sem adição de óleo; adição dos níveis de 2,5% e de 5% de óleo livre, ou protegido. Os dados foram avaliados por análises de variação e as médias comparadas pelos teste de tukey. Os animais alimentados com 2,5% e 5,0% de óleo protegido consumiram (g) significativamente mais matéria seca, carboidratos nãso fibrosos e nutrientes digestíveis totais em comparação com os que receberam óleo livre. Não houve diferença significativa na digestibilidade dos nutrientes. Os ovinos que receberam 5% de óleo protegido produziram a maior quantidade de água metabólica, superando os demais grupos de forma significativa. Além disso, a excreção de nitrogênio foi menor nos animais alimentados com 5% de óleo protegido, elevando o balanço de nitrogênio (%) frente aos demais tratmentos. A proteção do óleo de soja em matriz de cera de carnaúba proporciona maior consumo de matéria seca, carboidratos não fibrosos e de nutrientes digestíveis totais, e resulta em maior produção de água metabólica eleva percentualmente o balanço de nitrogênio. Assim, recomenda-se a utilização de 5% de óleo de soja protegida.

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Publicado

2025-06-02