QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE TOMATE PRODUZIDO COM NANO ÓXIDOS E BIOINOCULANTES EM PLANTAS SOB ESTRESSE HÍDRICO

Autores

  • Valdilene Maria Correia Soares UFCG
  • Railene Hérica Carlos Rocha Araújo UFCG

Resumo

O tomate é uma hortaliça fruto muito produzida no semiárido. O presente estudo teve como objetivo foi avaliar a qualidade pós-colheita do tomate sob a influência de nanopartículas contendo os micronutrientes ferro e zinco, associadas ou não a bactérias promotoras do crescimento de plantas (BPCP), como estratégia para mitigar os efeitos do estresse hídrico. Instalou-se o experimento em delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas, com lâminas de irrigação (50% e 100% da evapotranspiração potencial - Eto) e tratamentos: T1 = Controle, T2 = Nano óxido de zinco, T3 = Nano óxido de ferro, T4 = Sulfato de ferro p.a., T5 = Sulfato de zinco p.a., T6 = Bioinoculantes. Avaliou-se firmeza do fruto, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, massa fresca e coloração da epiderme. Não houve interação significativa entre as lâminas aplicadas e os tratamentos, porém houve efeito isolado (p ≤0,05%) nas diferentes lâminas de irrigação, para a variável pH, que foi maior na lâmina 50%. Com relação aos tratamentos, houve efeito isolado para firmeza do fruto, sólidos solúveis, acidez titulável e relação SS/AT (p ≤0,05%). Verificou-se melhor manutenção na firmeza no T5, com média de 8,21N, e menor firmeza em T1, com média de 5,32N, refletindo frutos 35,20% mais firmes em T5. De modo semelhante, os SS se destacaram em T5, com média 5,45%, comparado ao T1, que teve média 4,25, que revelou frutos 22%, mais doces em T5, esse comportamento em T5 também foi observado na relação SS/AT, sendo indicativo na melhoria da qualidade pós-colheita.

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Publicado

2025-06-02