Uns "PERFIL BIOQUÍMICO DE GATAS PARTURIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO PROF. IVON MACÊDO TABOSA – ESTUDO RETROSPECTIVO E PROSPECTIVO"
Palavras-chave:
Palavras-chave:, Antiprogestágenos, Parto distócico, AlbuminaResumo
Resumo
Objetivou-se estudar, através de estudo restropectivo, o perfil bioquímico de gatas parturientes atendidas no Hospital Veterinário Universitário Prof. Ivon Macêdo Tabosa, entre os anos de 2015 a 2023; um estudo de caso prospectivo foi realizado no ano de 2024. A partir do levantamento, disponíveis nos prontuários do paciente, dados epidemiológicos (quantitativo de gatas parturientes, idade, peso, uso de antiprogestágenos, acesso a rua, dieta), total de diagnóstico e dados laboratoriais (hemograma e bioquímica sérica), foram inseridos em planilhas e realizadas as médias e desvios padrão para análise e descrição dos resultados. Atendeu-se 13.889 felinos, e avaliou-se 286 fichas de gatas em trabalho de parto, cuja média da idade foi 2,5 anos, inferior ao descrito na literatura, que relata serem os animais mais jovens predisponentes ao parto distócico. Foram submentidas ao uso de antiprogestágenos 119 fêmeas de um total de 82 partos distócico; o uso dessa medicação foi de 41,6%, relacionando este dado ao aumento de casos de gatas parturientes atendidas nos anos de 2016 a 2018. O diagnóstico foi classificado em parto distócico, fetos mortos e fetos macerados e causas multifatoriais podem ter acometido as fêmeas deste estudo. As médias das variáveis hematológicas e bioquímicas (creatinina, albumina) permitiram inferir que a apresentação clínica do parto distócico nas gatas não influenciou nos valores referenciais normais da espécie. A cesária foi o procedimento cirúrgico realizado com êxito no estudo prospectivo. Conclui-se que, no estudo, o hemograma e o perfil bioquímico não apresentam alterações durante o período parturiente das gatas.