PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS EM NASCIDOS VIVOS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE EM 2021: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

Autores

  • Glauris Ferreira Barreto UFCG
  • Edmilson de Souza Ramos Neto UFCG

Palavras-chave:

Anomalias congênitas, Prevalência, Campina Grande

Resumo

Este estudo analisou a prevalência de anomalias congênitas em neonatos na cidade de Campina Grande, Paraíba, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) referentes a 2021. Foram identificados 13.686 casos de anomalias congênitas no período, com Campina Grande registrando 5.915 casos, destacando-se como o município com o maior número de notificações. Outros municípios próximos, como Esperança e Lagoa Seca, também apresentaram números significativos. As anomalias mais comuns incluíram deformidades congênitas do pé (10,6% dos casos), fenda labial unilateral e sexo indeterminado (6,8% cada), além de fenda palatina não específica (5,3%) e deformidade congênita da mão e hipospádia não específica (3,7% cada). Estes dados revelam a necessidade de intervenções direcionadas para o diagnóstico precoce e tratamento dessas condições. A falta de informações sobre sazonalidade e características demográficas sublinha a importância de aprimorar os sistemas de dados para uma análise mais completa. A pesquisa fornece uma base valiosa para o desenvolvimento de políticas públicas e programas de saúde mais eficazes, visando melhorar o cuidado com os neonatos afetados e otimizar os recursos disponíveis na região.

Biografia do Autor

Glauris Ferreira Barreto, UFCG

Graduanda em medicina da Unidade Acadêmica de Medicina (UAMed) do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFCG.

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Publicado

2025-05-26