10659 EFEITOS DA SALINIDADE E DO REJEITO DE CAULIM EM MUDAS DE JUREMA-PRETA

Autores

  • FELIPE HENRIQUE BARBOSA FRANCO DA SILVA UFCG
  • ANTONIO LUCINEUDO DE OLIVEIRA FREIRE UFCG

Palavras-chave:

Caatinga, Estresse salino, Rejeitos de mineração, Substrato

Resumo

Esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da salinidade do solo em mudas de jurema-preta e do potencial de utilização do rejeito de caulim em reduzir esses efeitos. Para isso, conduziu-se um experimento em ambiente telado, avaliando-se  solo não salino (0 a 30 cm) (S), Solo salino (SS), Esterco bovino (EB), Rejeito de caulim (RC), nas seguintes proporções: T1: S + EB (70:30) (Controle); T2: SS + EB (70:30); T3: SS + RC (70:30); T4: SS + EB + RC (60:20:20); T5: SS + EB + RC (60:10:30); S6: SS + EB + RC (50:10:40). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 4 repetições. Aos 240 dias após a emergência (DAE), foram avaliados os parâmetros altura de plantas, diâmetro do caule, taxa de crescimento, produção de massa seca das plantas, Teor relativo de água (TRA), taxa de transpiração (E), condutância estomática (gs), taxa de fotossíntese (A), razão A/gs e Índice de qualidade de Dickson. Verificou-se que a adição apenas do esterco bovino, ou do rejeito de caulin ao solo salino não promoveu efeitos benéficos na altura, na massa seca e na qualidade das mudas. A adição de rejeito de caulin (40%) e esterco bovino (10%) ao solo salino (50%) proporcionou aumento nas trocas gasosas, altura, produção de massa seca e a obtenção de mudas de jurema-preta de qualidade superior, podendo ser recomendado para a produção de mudas dessa espécie.

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Publicado

2025-06-05