ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS DAGNOSTICADAS EM UM SERVIÇO DE HISTOPATOLOGIA ORAL

Autores

  • Maria Jeane Torres Alves UFCG
  • George João Ferreira do Nascimento UFCG

Palavras-chave:

frequência, lesões orais e maxilofaciais, diagnóstico

Resumo

O conhecimento das principais alterações que acometem a cavidade oral se dá por meio de estudos epidemiológicos, que fornecem frequências relativas e/ou prevalência das lesões orais e maxilofaciais, tornando-se útil para o estabelecimento do diagnóstico e políticas de prevenção, controle e tratamento das afecções que afetam esta região anatômica. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico das lesões orais e maxilofaciais diagnosticadas no Serviço de Histopatologia Oral (SHO) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na cidade de Patos - PB. Através de um estudo transversal, observacional e analítico, foram analisados os casos de lesões bucomaxilofaciais por meio de 1147 fichas de solicitação de biópsias e seus respectivos laudos anatomopatológicos, entre os anos de 2016 a 2024. As lesões mais comumente diagnosticadas foram a hiperplasia fibrosa inflamatória, mucocele e displasias epiteliais, à frente do carcinoma epidermoide oral, que foi a lesão maligna mais comum. Os tumores dos tecidos moles foram a classificação mais prevalente, bem como as de natureza inflamatória/proliferativa. As lesões foram mais frequentes em pacientes do sexo feminino e leucodermas, com maior predominância de lesões brancas, localizadas em mucosa, de aspecto papular/nodular, consistência resiliente, crescimento lento, superfície lisa e implantação séssil. Os resultados encontrados nesse estudo apresentaram-se em consonância com outros estudos epidemiológicos vistos na literatura e demonstram a importância da biópsia no diagnóstico das lesões, bem como do conhecimento epidemiológico da região que o SHO abrange, especialmente a frequência das lesões potencialmente malignas e malignas.

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Publicado

2025-06-09