TECNOLOGIAS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES COM CORRIMENTO VAGINAL

Autores

  • Mara Ângela Gomes de Moraes UFCG
  • Sheila Milena Pessoa dos Santos Fernandes UFCG

Palavras-chave:

microscopia, infecções genitais, vaginite

Resumo

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são adquiridas pelo contato sexual desprotegido e possuem entre as manifestações clínicas, a presença de corrimento vaginal. Objetivo: Investigar as infecções sexualmente transmissíveis em
mulheres com queixa de corrimento vaginal por meio da aplicação de tecnologias em saúde. Método: Trata-se de estudo observacional transversal, de natureza exploratória, realizado através de análise em microscopia, bem como a aplicação de
tecnologias como: pH, KOH 10% e testes rápidos. Os dados coletados foram apresentados por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 80 mulheres, que foram submetidas à anamnese e ao exame clínico. Evidenciou-se que a maioria das participantes apresentou características compatíveis com grupo de rastreio para ISTs, baixo uso de preservativo e a maioria relatou nunca ter realizado testagem para ISTs. Ao exame genital, após a aplicação dos testes, verificou-se maior ocorrência de infecção por candidíase, seguida de vaginose bacteriana, casos de tricomoníase foram escassos. Apresentou-se ainda casos de coinfecção (ISTs na presença de vaginoses), com diagnóstico de IST anterior. Conclusão: Evidenciou-se que os achados laboratoriais diferem dos achados realizados no exame clínico, o que corrobora estudos anteriores que mostram que
citopatologia oncótica não deve ser utilizada como meio diagnóstico para vaginites. Enfatiza-se que a prática do exame a fresco segue como padrão ouro para tal, associada às demais tecnologias em saúde para avaliação adequada das ISTs.

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Publicado

2025-06-10