AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PARA USO COMO BIOLUBIFICANTE DO ÓLEO VEGETAL EXTRAÍDO DA MORINGA OLEÍFERA LAM

Autores

  • Lineker Yan dos Santos Lima UFCG
  • Joana Maria de Farias Barros UFCG

Palavras-chave:

Moringa, Óleos vegetais, biolubrificantes, cinética de degradação

Resumo

Os óleos vegetais têm sido base de estudo para biolubrificantes que se adequam às novas normas ambientais. Em um mundo cheio de recursos naturais finitos, os óleos minerais, provenientes do petróleo, trazem consequências ao meio ambiente devido sua baixa biodegradabilidade e toxicidade, além de apresentarem custos de produção elevados. O objetivo deste trabalho é obter um biolubrificante que seja não tóxico ao meio ambiente obtido a partir da moringa (Moringa Oleifera Lamarck) que é uma árvore tropical pertencente à família Moringaceae, originária do norte da Índia. Esta planta se adapta bem aos diferentes tipos de solo e é flexível quanto à seca, por isso que se adaptou bem ao clima do sertão nordestino. A obtenção do óleo a ser estudado deu-se por extração por solvente utilizando o sistema Soxhlet e em seguida foram realizadas as análises físico-químicas, tais como: densidade, índice de acidez, potencial hidrogeniônico, umidade, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e análise térmica, para caracterizar o óleo obtido e avaliar o seu potencial como biolubrificante. O estudo cinético para obtenção da energia de ativação aparente envolvida no processo de degradação térmica do óleo foi realizado utilizando o modelo desenvolvido por Flynn–Wall–Ozawa. Os resultados obtidos a partir das caracterizações físico-químicas e estudo cinético mostraram que o óleo obtido apresenta resultados compatíveis com outras oleaginosas já utilizadas em processos como biolubrificantes.

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Publicado

2025-06-11