AVALIAÇÃO DA INIBIÇÃO DA BIOSSÍNTESE DO ERGOSTEROL EM Candida albicans POR UM DERIVADO SINTÉTICO DO MENTOL
Palavras-chave:
Candida albicans, derivado sintético do mentol, metabolismo do ergosterolResumo
Dentre os fungos patogênicos, a espécie Candida albicans apresenta alguns mecanismos de resistência aos fármacos clinicamente utilizados. Assim, a busca por compostos promissores com atividade antifúngica torna-se uma estratégia de relevância científica. O objetivo principal desse trabalho foi avaliar se um derivado sintético do mentol possui capacidade de interromper a biossíntese de ergosterol em Candida albicans. Microrganismos foram cultivados em meio contendo um derivado sintético do mentol em várias concentrações, o fluconazol ou em muio de cultura sem qualquer substância que inibisse seu crescimento. Após isso, o ergosterol foi extraído e posteriormente quantificado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Os resultados foram expressos em μg de ergosterol por grama de peso úmido do microrganismo. Os resultados foram analisados quanto à sua significância estatística. O derivado sintético do mentol inibiu a biossíntese do ergosterol em Candida albicans em todas as concentrações testadas quando comparado com a cultura do microrganismo sem qualquer droga teste. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a inibição da biossíntese do ergosterol provocada pelo derivado sintético do mentol e pelo fluconazol. O derivado
sintético do mentol possuiu atividade antifúngica contra Candida albicans e interfere com o metabolismo do ergosterol no microrganismo.